O avanço da tecnologia aborda não somente os benefícios digitais, mas, também, problemas relacionados à segurança dos dados. Frequentemente, os ataques cibernéticos surgem em alta nos noticiários, evidenciando invasões de hackers em grandes empresas como PlayStation, eBay, Yahoo e JPMorgan.
Esses ataques, quando não combatidos rapidamente, geram prejuízos incalculáveis. No Brasil, podemos destacar, por exemplo, a invasão do sistema do INSS que além de deixar o site fora do ar, comprometeu o atendimento da instituição.
Além de perdas financeiras, os ataques cibernéticos às redes corporativas expõem os dados dos clientes, paralisam operações, bloqueiam sites e outras plataformas de comunicação, entre outros danos.
Ataques cibernéticos são tentativas de invasão em ambientes virtuais. Eles visam destruir ou danificar uma rede de sistemas. Tais violações fazem com que dados sigilosos fiquem expostos, ocorrendo diversos tipos de transgressão.
No geral, sofrer um ataque cibernético pode custar muito caro, visto que a vida de uma empresa está guardada em computadores e sistemas corporativos.
Quando os criminosos têm as informações em seu poder, podem cometer inúmeros crimes, como roubo de senhas e dados financeiros, fraude, venda de dados empresariais e extorsão cibernética, com a exigência de dinheiro para impedir a continuidade do ataque.
Esses crimes não são pontuais ou acontecem em um segmento específico. Para se ter ideia, o Brasil registrou no primeiro semestre de 2022, 31,5 milhões de tentativas de ataques cibernéticos a empresas. O número é 94% superior na comparação com o mesmo período do ano passado, que foi de 16,2 bilhões de registros.
É um tipo de ataque em que o hacker manipula uma pessoa para fornecer informações privadas de alguém ou de uma empresa em troca de benefícios financeiros.
Como os códigos de acesso em mãos, fica fácil do cibercriminoso introduzir ameaças no sistema da empresa, desabilitando programas vitais e instalando malwares, que são softwares mal-intencionados que causam erros e deficiência nos sistemas.
Tentativa de obter dados, como senha e número de cartão de crédito, por meio de e-mails fraudulentos que imitam fontes confiáveis. Também é comum criar páginas falsas que simulam sites de banco com o objetivo de roubar informações confidenciais.
Ataque distribuído de negação do serviço que tem a finalidade de tornar disponível um servidor, aplicativo ou infraestrutura.
Para mitigar e reduzir a ação dos criminosos é necessário que sejam adotadas medidas de segurança que vão ajudar a bloquear a entrada dos hackers na rede corporativa, como descrito abaixo:
Antes de comprar uma série de soluções para bloquear os ataques dos hackers, é preciso conhecer as vulnerabilidades às quais a sua empresa está exposta.
O ideal é que os profissionais de TI façam uma varredura na rede, com o objetivo de identificar falhas e tomar as medidas adequadas para corrigi-las.
O conceito de segurança digital deve ser incorporado à cultura da empresa, conscientizando os funcionários sobre a importância de cada um fazer a sua parte. Ou seja, de nada adianta investir softwares avançados que protejam os dados da companhia, se o colaborador acessa sites inseguros ou clica em links duvidosos.
Além disso, deve-se ter uma política de senhas fortes em todos os logins de acesso, como e-mail, plataformas corporativas e diretório em nuvem, entre outros.
A Lei Geral de Proteção de Dados traz uma série de exigências ao uso e proteção dos dados que devem ser cumpridas pelas organizações. Por mais que pareça ser uma obrigação legal, a LGPD ajuda a mitigar os riscos dos ataques cibernéticos.
Ao tratar com seriedade a privacidade e o uso dos dados pessoais, as empresas vão criar fluxos de trabalhos mais conscientes dessas informações e, consequentemente, mais seguros também.
O mercado tem desenvolvido uma série de soluções que atuam na blindagem dos ataques cibernéticos, evitando que a empresa fique à mercê dos criminosos digitais. Com o suporte de TI, é possível implantar antivírus de qualidade, backups automatizados, criptografia e firewalls, entre outros.
Responder rapidamente aos ataques digitais tem a ver com a sobrevivência da empresa. Por isso, pare de apagar incêndio e tenha em mãos um projeto de mitigação de riscos que haja de forma preventiva e proativa na sua empresa.
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