O Malware Bad Box 2.0 em TV Box é uma ameaça cibernética sofisticada que infecta dispositivos de streaming não homologados, principalmente aqueles com sistema Android modificado. Ele se espalha através de firmware adulterado na fabricação ou por meio de aplicativos e atualizações falsas, transformando o aparelho em parte de uma rede de bots (botnet). Essa rede é usada para cometer fraudes, roubar dados pessoais e financeiros, e realizar outros ataques cibernéticos, representando um grave risco à segurança e privacidade do usuário.
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O que é o Malware Bad Box 2.0 e sua Evolução
O Malware Bad Box 2.0 em TV Box é a evolução de uma campanha de ciberameaça que visa especificamente dispositivos de streaming de baixo custo, popularmente conhecidos como "TV Box piratas". Diferente de malwares comuns, o Bad Box é frequentemente pré-instalado no firmware do aparelho antes mesmo de chegar ao consumidor, tornando-o uma ameaça silenciosa e persistente.
A primeira versão, "Bad Box", já era perigosa, criando backdoors que permitiam a instalação remota de softwares maliciosos. A versão 2.0, no entanto, é significativamente mais sofisticada. Ela não depende apenas da adulteração na cadeia de suprimentos (supply chain), mas também utiliza técnicas de infecção secundária, como downloads disfarçados e aplicativos clonados que se passam por softwares legítimos, para se espalhar.
Linha do Tempo da Ameaça:
~2017: Surgem os primeiros malwares com funcionalidades semelhantes, como o CopyCat, que infectou milhões de dispositivos Android.
Início de 2023: Pesquisadores de segurança, como Daniel Milisic, e empresas como a Malwarebytes, detalham a descoberta de TV Boxes (modelo T95) vendidas em grandes varejistas online já com malware pré-instalado.
Final de 2023 / Início de 2024: A empresa de cibersegurança HUMAN Security identifica a primeira campanha "Badbox", revelando backdoors em milhares de dispositivos.
Setembro de 2024: Um malware similar, chamado Vo1d, é detectado, infectando mais de 1,3 milhão de dispositivos globalmente, com o Brasil sendo o país mais afetado
Março de 2025: A HUMAN Security anuncia a descoberta da botnet "Badbox 2.0", a maior já registrada envolvendo dispositivos de TV conectados (CTV), com mais de 1 milhão de aparelhos infectados.
Agosto de 2025: A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) do Brasil emite um alerta nacional sobre o Malware Bad Box 2.0 em TV Box, revelando que o número de infecções no país saltou para mais de 1,5 milhão, representando cerca de 37% do total mundial.
Q&A Rápido: P: O que mudou do Bad Box original para o 2.0? R: O Bad Box 2.0 é mais sofisticado, usando não apenas firmware pré-infectado, mas também aplicativos falsos e downloads disfarçados para se espalhar, além de operar uma botnet em escala global para múltiplos tipos de fraude.
A Popularização das TV Boxes Piratas e os Riscos Associados
As TV Boxes não homologadas se popularizaram por prometer acesso "gratuito" a uma vasta gama de canais de TV por assinatura, filmes e séries, atraindo consumidores pelo baixo custo e pela oferta de conteúdo ilimitado. No entanto, esse "atalho" esconde um ecossistema perigoso.
Esses dispositivos geralmente rodam versões modificadas e desatualizadas do Android Open Source Project (AOSP), e não o sistema oficial Android TV do Google. Isso significa que eles não possuem as certificações de segurança do Google, como o Play Protect, e não recebem atualizações de segurança, tornando-os alvos fáceis. Os SoCs (System on a Chip) mais comuns nesses aparelhos, como os das famílias Amlogic e Allwinner, são frequentemente explorados pelos criminosos que manipulam o firmware.
Vetores de Infecção: Como o Malware Chega ao seu Dispositivo
A infecção pelo Malware Bad Box 2.0 em TV Box ocorre por múltiplos caminhos:
Firmware Adulterado (Supply Chain Attack): A forma mais insidiosa. O malware é injetado diretamente no firmware do dispositivo durante a fabricação ou distribuição na China. O usuário compra um aparelho já comprometido.
Sideloading de Aplicativos Maliciosos: A instalação de aplicativos de fontes não oficiais (fora da Google Play Store) é um vetor comum. Apps que prometem acesso a canais piratas ou funcionalidades extras podem conter o malware.
Lojas de Aplicativos Paralelas: Muitas TV Boxes piratas vêm com lojas de aplicativos de terceiros que não possuem os mesmos filtros de segurança da Google Play, oferecendo apps maliciosos.
Atualizações OTA (Over-the-Air) Falsas: O sistema pode notificar o usuário sobre uma "atualização de sistema" que, na verdade, instala ou ativa o malware.
ROMs Customizadas: Usuários que tentam instalar firmwares alternativos (ROMs) de fontes não confiáveis para "melhorar" o dispositivo podem acabar instalando uma versão já infectada.
Anatomia Técnica do Malware Bad Box 2.0 em TV Box
O Bad Box 2.0 é um malware modular e multifacetado. Sua operação pode ser dividida em várias etapas:
Persistência e Root: O malware se instala em partições de sistema (/system/bin/), o que o torna resistente a um simples "reset de fábrica". Em muitos casos, ele busca obter privilégios de root para ter controle total sobre o dispositivo.
Comunicação com C2 (Comando e Controle): Após a infecção, o dispositivo se comunica com servidores de Comando e Controle (C2) para receber instruções e baixar novos módulos.
Modularidade: O malware opera com diferentes "módulos de fraude" que podem ser ativados remotamente. Os principais são:
Proxy Residencial: Transforma a TV Box em um nó de uma rede de proxy. A conexão de internet do usuário é usada para mascarar a origem de atividades criminosas de terceiros, como ataques a sites, criação de contas falsas e roubo de dados.
Ad Fraud (Fraude de Publicidade): Gera cliques e visualizações falsas em anúncios online, muitas vezes em segundo plano (anúncios ocultos), para gerar receita para os criminosos.
Botnet para Ataques DDoS: O dispositivo infectado se torna um "soldado" em uma botnet, que pode ser usada para lançar ataques de negação de serviço (DDoS) para derrubar sites e serviços online.
Crypto-mining (Mineração de Criptomoedas): Utiliza o poder de processamento do dispositivo para minerar criptomoedas, causando lentidão extrema e superaquecimento.
Exfiltração de Dados e DNS Hijacking: O malware pode interceptar o tráfego de rede, roubar credenciais (senhas de bancos, redes sociais), dados de formulários e até mesmo redirecionar o tráfego para sites falsos através de sequestro de DNS.
Sinais de Infecção e Indicadores de Comprometimento (IoCs)
Detectar o Malware Bad Box 2.0 em TV Box pode ser difícil, pois ele foi projetado para ser furtivo. No entanto, alguns sintomas podem aparecer:
Performance extremamente lenta e travamentos constantes.
Superaquecimento do dispositivo, mesmo em modo de espera.
Aparição de anúncios pop-up ou em tela cheia de forma aleatória.
Instalação de aplicativos que você não baixou.
Uso anormalmente alto da sua banda de internet, mesmo com a TV desligada.
Configurações do sistema (como DNS) sendo alteradas sozinhas.
Abaixo, uma tabela com exemplos de Indicadores de Comprometimento (IoCs) que podem ser usados por usuários técnicos para identificar a ameaça.
Tipo de IoC
Exemplo (Fictício/Baseado em Relatórios)
Descrição
Domínios C2
update.t95service.com, ycxrl.com, cbphe.com
Servidores de Comando e Controle para onde o malware envia e recebe dados.
Hashes de Arquivos (SHA256)
e4a5...b8d9, c3f1...a2e7
Assinaturas digitais de arquivos maliciosos conhecidos.
Nomes de aplicativos maliciosos que se disfarçam de serviços de sistema.
Endereços IP Suspeitos
104.21.88.XXX, 172.67.152.XXX
IPs associados a infraestrutura maliciosa conhecida.
Portas de Rede Abertas
5555 (ADB), 6000+
Portas usadas para comunicação remota não autorizada ou pelo malware.
Impactos Reais: Dos Usuários Domésticos às Empresas
Os riscos vão muito além da pirataria de conteúdo:
Impacto na Privacidade: Roubo de senhas de e-mail, redes sociais, e-commerce e, o mais grave, de aplicativos bancários. O malware pode capturar tudo o que é digitado ou exibido na tela.
Impacto Financeiro: Uso da sua conexão para cometer fraudes pode levar a perdas financeiras diretas ou ao uso de seus dados para abrir contas e empréstimos fraudulentos.
Impacto na Rede Doméstica e IoT: Uma TV Box infectada é uma porta de entrada para toda a sua rede local. O malware pode se espalhar para outros dispositivos vulneráveis, como câmeras de segurança, babás eletrônicas e computadores.
Responsabilidade Legal: Sua conexão de internet (seu endereço IP) pode ser usada para cometer crimes. Você pode se tornar suspeito em uma investigação criminal por atividades que não cometeu.
Impacto em Empresas (BYOD): Um funcionário que leva um dispositivo pessoal infectado (Bring Your Own Device) para a rede corporativa pode comprometer a segurança de toda a empresa.
Como Detectar a Ameaça: Um Guia Passo a Passo
Verifique a Homologação: O primeiro passo é checar se seu aparelho é homologado pela Anatel. A agência disponibiliza uma lista pública de modelos certificados. Se o seu não estiver na lista, a recomendação é desconectá-lo imediatamente.
Use um Antivírus para Android: Instale um antivírus de um fornecedor confiável (ex: Malwarebytes, Avast, Bitdefender) pela Google Play Store oficial (se disponível). Faça uma varredura completa.
Monitore o Tráfego de Rede (Avançado): Para usuários técnicos, ferramentas como o Pi-hole, Wireshark ou o tcpdump podem revelar conexões suspeitas. Bloqueie no seu roteador qualquer comunicação com os domínios e IPs listados como IoCs.
Verifique Apps Instalados e Permissões: Vá em "Configurações" -> "Aplicativos" e revise a lista. Desinstale qualquer app que você não reconheça. Verifique permissões sensíveis, como "Acessibilidade" e "Administrador do Dispositivo".
Remediação e Limpeza: O Que Fazer Após a Infecção
A remoção do Malware Bad Box 2.0 em TV Box é extremamente difícil devido à sua persistência.
Reset de Fábrica (Factory Reset): É a primeira tentativa, mas geralmente ineficaz, pois o malware reside na partição do sistema.
Reflash de Firmware Seguro (Avançado): A única solução verdadeiramente eficaz é substituir todo o firmware do dispositivo por uma ROM "limpa" e confiável, de uma fonte verificada. Isso é um procedimento de alto risco. Se feito incorretamente ou com um firmware incompatível, pode "brickar" o aparelho (transformá-lo em um peso de papel inutilizável).
Descarte do Dispositivo: Dada a dificuldade e o risco da limpeza, a recomendação mais segura da Anatel e de especialistas em segurança é descartar o aparelho não homologado.
Aspectos Legais e Regulatórios no Brasil
No Brasil, a comercialização e o uso de produtos de telecomunicação sem a homologação da Anatel são ilegais.
Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472/97): Define a necessidade de certificação para garantir a segurança e a qualidade dos serviços.
Ato nº 9.281/2023 da Anatel: Estabelece requisitos técnicos específicos de segurança cibernética para a homologação de "Smart TV Box".
Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98): O uso de dispositivos para acessar conteúdo pago de forma ilegal (pirataria) é crime.
A Anatel tem intensificado a fiscalização, apreendendo milhões de aparelhos irregulares e bloqueando a infraestrutura usada por esses serviços ilegais.
Checklist Rápido de Segurança
O aparelho possui selo da Anatel? Verifique na lista oficial.
Você comprou de um vendedor confiável?
Você evita instalar aplicativos de fora da loja oficial?
Sua rede Wi-Fi tem uma senha forte?
Você nota lentidão ou comportamento estranho no aparelho ou na rede?
Se suspeitar de algo, você está preparado para desconectar o aparelho imediatamente?
Conclusões e Próximos Passos
O Malware Bad Box 2.0 em TV Box piratas representa uma das ameaças mais críticas e difundidas no cenário de segurança de IoT (Internet das Coisas) atualmente, especialmente no Brasil. A conveniência e o baixo custo desses aparelhos escondem um risco desproporcional à privacidade, segurança financeira e integridade da rede de milhões de usuários.
A infecção na cadeia de suprimentos, combinada com a falta de atualizações de segurança e a ingenuidade do consumidor, cria a tempestade perfeita para os cibercriminosos. A resposta a essa ameaça deve ser multifacetada, envolvendo fiscalização rigorosa por parte de órgãos como a Anatel, responsabilidade dos varejistas, educação do consumidor e práticas de segurança proativas por parte de empresas e usuários.
Principais Aprendizados (TL;DR):
TV Boxes não homologadas são um risco de segurança massivo.
O malware geralmente vem pré-instalado e é quase impossível de remover.
Os riscos vão muito além da pirataria, incluindo roubo de dados bancários e uso da sua internet para crimes.
A única garantia de segurança é usar dispositivos certificados pela Anatel.
Se você possui um aparelho pirata, a recomendação é desligá-lo e descartá-lo.
O próximo passo para os usuários é a conscientização. Verifique seus dispositivos, eduque familiares e amigos sobre os perigos e priorize sempre a segurança em vez da economia de curto prazo.
Glossário de Termos Técnicos
Botnet: Rede de dispositivos privados infectados com software malicioso e controlados como um grupo sem o conhecimento dos proprietários.
C2 (Comando e Controle): Servidor central usado por cibercriminosos para enviar comandos e receber dados de uma rede de dispositivos infectados.
Firmware: Software permanente programado na memória de um dispositivo de hardware para fornecer controle de baixo nível para o hardware específico do dispositivo.
IoC (Indicador de Comprometimento): Evidência forense que indica que uma rede ou sistema foi potencialmente invadido.
Sideloading: Processo de instalação de um aplicativo em um dispositivo móvel a partir de uma fonte que não seja a loja de aplicativos oficial.
SoC (System on a Chip): Um circuito integrado que integra todos ou a maioria dos componentes de um computador ou outro sistema eletrônico.
VLAN (Virtual Local Area Network): Uma sub-rede que pode agrupar coleções de dispositivos em diferentes LANs físicas. Usada para segmentar e isolar redes.
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Em agosto de 2025, o utilitário de compressão WinRAR voltou às manchetes depois que pesquisadores identificaram vulnerabilidades sérias — algumas já exploradas em campanhas de ataque direcionadas — e os mantedores liberaram uma atualização emergencial para corrigir o problema. É um alerta claro: ferramentas do dia a dia como o WinRAR podem ser vetores de ataque quando tratam mal caminhos e nomes de arquivos, permitindo que invasores plantem malware durante a extração de arquivos.
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O que aconteceu (resumo técnico e cronologia)
Pesquisadores da ESET descobriram e publicaram detalhes sobre uma vulnerabilidade de directory traversal que foi rastreada como CVE-2025-8088 — uma falha que permite a um arquivo .rar malicioso instruir o mecanismo de extração a gravar arquivos em locais arbitrários do sistema (por exemplo, pastas de inicialização), abrindo caminho para execução automática de malware. Essa falha foi confirmada como explorada em campanhas de spearphishing atribuídas ao grupo conhecido como RomCom (vários relatórios e telemetria corroboram ataques entre julho e agosto de 2025).
O time do WinRAR publicou a versão 7.13 (release notes) contendo correções para outra instância de directory traversal, diferente da que havia sido corrigida na versão 7.12 — ou seja, tratar caminhos em arquivos compactados tem sido uma fonte recorrente de problemas para o produto. A atualização foi disponibilizada no site oficial e nos canais de download do projeto.
Além disso, vulnerabilidades anteriores de tratamento de caminhos em 2025 já haviam sido registradas (por exemplo, CVE-2025-6218) e corrigidas em lançamentos prévios, mostrando um padrão técnico similar: extrações que não isolam corretamente o destino podem ser abusadas para depositar arquivos em locais sensíveis do sistema.
Entenda as vulnerabilidades: como funcionam (sem jargão desnecessário)
A classe de falhas observada no WinRAR em 2025 é tipicamente chamada de directory traversal ou path traversal. Em resumo:
Um arquivo compactado (.rar) contém metadados com os caminhos e nomes dos arquivos a serem extraídos.
Se o programa de extração confia nesses caminhos sem sanitizá-los, um atacante pode inserir entradas como ..\..\ProgramData\... ou caminhos absolutos que apontem para pastas sensíveis (por exemplo, diretórios de inicialização).
Quando o usuário extrai o arquivo, o programa grava os arquivos do atacante nesses locais; se o local é a pasta de inicialização do Windows ou um diretório usado por serviços, o malware pode ser executado automaticamente. Esse tipo de exploração pode levar à execução remota de código (RCE) sem que o usuário perceba além de abrir um .rar aparentemente legítimo. Evidências de ataques em campanhas de spearphishing confirmam que invasores usam e-mail com anexos .rar para disseminar essas amostras.
Quem foi afetado e qual é o nível de risco
O WinRAR é amplamente utilizado — centenas de milhões de instalações em todo o mundo — o que torna qualquer falha relacionada a extração de arquivos um vetor de alto impacto. As versões Windows do WinRAR (e componentes UnRAR) foram as mais afetadas pelas falhas de path traversal em 2025; versões para Unix/Android não eram vulneráveis aos mesmos vetores apontados nos relatórios iniciais. Organizações de setores sensíveis — finanças, manufatura, defesa, logística — foram especificamente visadas nas campanhas que exploraram CVE-2025-8088.
Cobertura em veículos nacionais mostrou atenção ao caso e recomendou atualização imediata para usuários brasileiros e lusófonos. Isso reforça a necessidade de olhar para o problema com perspectiva local (empresas brasileiras e consumidores que dependem de WinRAR).
O que a atualização do WinRAR corrige
A versão final 7.13 contém correções para uma nova instância de directory traversal que difere da correção anterior (7.12). Em linhas gerais, os desenvolvedores endureceram a validação dos caminhos durante a extração, impedindo que entradas manipuladas forcemo gravamento de arquivos fora do diretório almejado pelo usuário. A página de “what’s new” e o anúncio oficial descrevem que a correção abrange o mecanismo UnRAR usado na extração do Windows.
Importante: WinRAR não possui um mecanismo de atualização automática robusto em muitas de suas versões, portanto a instalação da correção depende da ação do usuário (download manual do instalador) ou de políticas corporativas que distribuam atualizações centralizadas.
Passo a passo: como atualizar o WinRAR com segurança (recomendado)
Baixe sempre do site oficial (rarlab.com ou win-rar.com). Evite sites de terceiros que possam hospedar instaladores adulterados.
Verifique a versão: abra o WinRAR → Ajuda → Sobre e confirme se é a 7.13 (ou versão mais recente).
Checksum/Assinatura: quando disponível, compare hashes (MD5/SHA256) do instalador com os valores fornecidos no site oficial.
Backup e teste: em ambientes corporativos, teste a nova versão em uma máquina piloto antes de difundir em larga escala.
Políticas de distribuição: use ferramentas de gestão (SCCM, Intune, Ansible, pacotes .msi centralizados) para distribuir a atualização automaticamente em estações gerenciadas.
Educação: informe usuários para não abrir anexos suspeitos, principalmente arquivos .rar recebidos por e-mail de remetentes desconhecidos.
Essas etapas reduzem risco de instalação de versões adulteradas e aceleram a remediação em ambientes críticos. (Fonte: orientações de boas práticas de patching e os próprios canais oficiais do WinRAR).
Mitigações imediatas (se não for possível atualizar agora)
Não abrir anexos .rar vindos de fontes não confiáveis.
Bloquear anexos .rar em gateways de e-mail para setores críticos até que a correção seja aplicada.
Hardenização: configurar Software Restriction Policies / AppLocker para impedir execução a partir de pastas temporárias e do perfil de usuário.
EDR/AV: garantir que assinaturas e detecções heurísticas estão atualizadas para identificar padrões de RomCom e artefatos comuns. Essas medidas diminuem a janela de exposição enquanto a atualização não é implantada globalmente.
Por que atualizar aplicações é crítico (argumento estratégico)
Patching e gerenciamento de vulnerabilidades não são meros “tarefas de TI” — são investimentos em continuidade e reputação. Organizações que atrasam atualizações criam janelas de oportunidade para agentes maliciosos que, frequentemente, exploram vulnerabilidades conhecidas ou aquelas para as quais já circulam exploits públicos. Órgãos como a CISA e o NIST publicam guias claros: um programa de patching bem-definido, com priorização baseada em risco e testes, reduz substancialmente a probabilidade de incidentes e limita impacto operacional. Implementar um processo de patch management (inventário de ativos, priorização por criticidade, janelas de teste e rollout automatizado) é, portanto, uma necessidade operacional e de segurança.
Recomendações para equipes de segurança e TI (checklist prático)
Inventariar todas as instalações do WinRAR na rede (estações e servidores de build).
Priorizar atualização para WinRAR 7.13 (ou versão mais recente) em máquinas expostas e criticas.
Revisar regras de gateway de e-mail para filtrar ou escanear anexos .rar.
Atualizar assinaturas de EDR/AV e adicionAR IOCs relacionados a campanhas RomCom.
Registrar a ação de remediação em seu sistema de gestão de vulnerabilidades (ticketing, evidências de deploy).
Comunicar usuários: treinamento rápido sobre spearphishing e anexos compactados.
O que muda para usuários finais? (pessoas e pequenas empresas)
Para usuários domésticos e pequenas empresas que usam WinRAR no Windows: baixe a versão 7.13 do site oficial, atualize e evite extrair arquivos recebidos de pessoas desconhecidas. Se não quiser instalar o WinRAR, considere alternativas (7-Zip, ferramentas de extração nativas do Windows para ZIP) — mas atenção: qualquer ferramenta também precisa estar atualizada. Ferramentas alternativas têm seus próprios históricos de segurança; a boa prática é manter o software de compressão atualizado e reduzir a confiança em anexos recebidos por e-mail.
Perguntas frequentes rápidas
O WinRAR vai atualizar automaticamente? Não necessariamente — muitas instalações dependem de atualização manual ou de políticas de TI. Conferir a versão no “Sobre” é a forma mais rápida.
Meu celular/Android está em risco? Os relatos iniciais focaram em versões Windows e UnRAR; versões Android e Unix foram indicadas como não afetadas pelas mesmas explorações destacadas. Ainda assim, mantenha tudo atualizado.
Se eu já abri um .rar malicioso, estou comprometido? Depende: se o arquivo conseguiu gravar um executável em local de execução automática e esse executável foi acionado, há risco. Proceda com varredura AV, análise de logs e, em casos corporativos, resposta a incidentes.
O que você deve fazer agora?
Verifique a versão do seu WinRAR.
Se for anterior à 7.13, baixe a versão oficial e atualize imediatamente (ou peça ao seu time de TI para forçar a atualização). WinRAR+1
Reforce políticas de e-mail e treinamento contra spearphishing.
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Não é exagero dizer: nunca foi tão fácil para uma pequena empresa cair em golpe digital. Basta um clique em um e-mail errado ou uma senha fraca. De repente, todos os arquivos estão trancados, o faturamento para e o desespero invade a sala. Em 2025, as estatísticas mostram um cenário alarmante para o Brasil: só no primeiro semestre, os ataques de ransomware cresceram 25% em relação a 2024, atingindo 3.617 incidentes, com fevereiro sendo o mês mais crítico. E este problema segue sem previsão de melhora.
Ninguém está imune, mesmo quem acha que está “bem protegido”.
Já vi pequenas empresas recomeçarem do zero após perderem tudo para um sequestrador virtual. Clientes desesperados, dados sumidos. Um simples backup, um firewall bem configurado, ou um treinamento, teriam mudado tudo. Se você sente que isso é distante, talvez seja hora de rever. Com a crescente sofisticação dos ataques, investir em prevenção virou questão de sobrevivência.
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O cenário do ransomware em 2025: ameaças crescentes
O crescimento global dos ciberataques é preocupante. O primeiro trimestre de 2025 registrou aumento de 47% em ataques no mundo, sendo que somente os de ransomware subiram impressionantes 126% frente ao mesmo período anterior. Norte-americanos responderam por 62% dos casos registrados, mas o Brasil não está nada longe do pódio (segundo especialistas).
Empresas pequenas estão entre os alvos favoritos.
Os criminosos sabem que muitos negócios não contam com setores especializados nem medidas sofisticadas.
O prejuízo não se resume ao financeiro: danos à imagem da empresa e perda de confiança dos clientes também custam caro.
Por que pequenas empresas são alvos tão fáceis?
Você pode pensar: “meu negócio é pequeno, por que se incomodar comigo?” Justamente por isso. Os cibercriminosos usam ataques massivos, automáticos, buscando vulnerabilidades comuns, e negócios menores, geralmente, têm menos proteção.
Falta de políticas de segurança.
Senhas repetidas ou fáceis de descobrir.
Backups inexistentes ou incompletos.
Funcionários sem treinamento em ameaças digitais.
E, claro, tudo fica pior quando há a ideia errada de que segurança custa caro ou “não é prioridade agora”. Acredite: a conta de um ataque é sempre maior.
Como os ataques de ransomware acontecem?
Na maior parte dos casos em 2025, o ataque ainda começa por phishing, aqueles e-mails falsos, com links ou anexos maliciosos. Outros pontos de entrada são conexões remotas inseguras, softwares desatualizados e dispositivos sem proteção.
Um simples clique pode custar todo seu negócio.
A partir daí, o vírus criptografa todos os dados: planilhas, contratos, sistemas inteiros. E logo chega a mensagem: pague para ter seu acesso de volta.
Formas práticas de evitar o pesadelo do ransomware
A prevenção, felizmente, é simples, porém requer persistência e atualização.
1. Educação e conscientização de todos
Os funcionários devem ser sua primeira linha de defesa. Capacite-os para identificar tentativas de phishing, engenharia social, links suspeitos e anexos indevidos. Treinamentos regulares voltados ao tema fazem toda diferença, como orientado em boas práticas recomendadas.
Envie comunicados com exemplos reais de ameaças.
Crie pequenas campanhas ou desafios internos para “caçar” fake e-mails.
Inclua orientações sobre redes sociais e mensagens via WhatsApp, que também são usadas nos golpes.
2. Políticas de senha fortes e autenticação multifator (MFA)
Use senhas longas, únicas e difíceis de adivinhar. Nada de nome do pet ou data de aniversário. Se possível, adote autenticação em duas etapas (MFA), um código extra enviado no celular ou app, por exemplo. Recomendações internacionais como da National Cybersecurity Alliance reforçam esses pontos: senhas exclusivas para cada acesso e o MFA como barreira extra contra roubos (conforme enfatizado).
3. Softwares sempre atualizados
Cada atualização corrige falhas que podem ser exploradas. Dê atenção não só aos sistemas operacionais, mas também a aplicações, navegadores, plugins e até dispositivos de roteamento.
4. Backups regulares, seguros e testados
Mantenha cópias atualizadas dos seus dados em locais diferentes e com barreiras de acesso. O segredo está no “testados”, saber que o backup está lá não adianta, é preciso garantir que ele funcione em caso de restauração.
Um backup bem feito pode ser a diferença entre crise total e só um dia ruim.
5. Soluções avançadas de segurança
Antivírus não basta em 2025. Invista em firewalls, sistemas de detecção e resposta (EDR), proteção avançada no e-mail e políticas de acesso bem definidas, conforme sugerido em orientações especializadas (na análise de especialistas).
6. Plano de resposta a incidentes
Saber o que fazer, passo a passo, no momento do ataque, diminui o tempo de resposta, evita decisões impulsivas e reduz os danos.
Defina quem deve ser acionado imediatamente.
Liste contatos de fornecedores e consultorias de TI, como a 4infra Consultoria em TI, que pode agir rápido.
Tenha orientado, inclusive, como comunicar clientes e autoridades.
7. Arquitetura zero trust e inteligência artificial
Os ataques em 2025 já estão incorporando IA para enganar defesas e personalizar campanhas de ransomware (especialistas em tendências). Por isso, é indicado um modelo “zero trust”: desconfiança total, acesso restrito e monitoramento contínuo de todos os dispositivos, aplicativos e usuários.
A 4infra é especializada em proteger empresas de todos os portes contra ameaças digitais, incluindo ransomware. Com soluções sob medida, suporte remoto e presencial, nossos especialistas ajudam desde o treinamento do seu time até a configuração de firewalls, implementação de backups e recuperação de dados.
Análise detalhada do ambiente de TI.
Planos personalizados para redes wireless seguras.
Implantação de Microsoft 365, servidores e gestão de e-mails à prova de ataques.
Operação de backups em nuvem testados e validados.
Monitoramento direto para detectar sinais de invasão antes do prejuízo.
Talvez o mais seguro hoje não seja esperar para agir, mas buscar parceiros confiáveis para fortalecer sua empresa. No caso de dúvidas, procure o setor comercial da 4infra Consultoria e converse sobre necessidades específicas. Pode não haver fórmula mágica, mas com acompanhamento especializado, é possível transformar preocupação em tranquilidade.
Conclusão
Em 2025, o ransomware não dá trégua para pequenas empresas. A prevenção prática depende de treinamento constante, políticas de senha e MFA, backup eficiente, softwares atualizados, soluções avançadas e uma boa consultoria em TI. Agir agora, antes do ataque, é a forma mais sensata de cuidar do presente e do futuro do negócio.
Chega de esperar: busque proteção hoje. Fale com a equipe da 4infra Consultoria em TI e garanta tranquilidade para o seu negócio seguir crescendo!
Perguntas frequentes sobre ransomware
O que é ransomware e como funciona?
Ransomware é um tipo de vírus que bloqueia o acesso aos arquivos e sistemas da empresa, cobrando um resgate para liberar o acesso novamente. O ataque normalmente começa por um link ou anexo malicioso, mas pode explorar também outras vulnerabilidades. Depois que os dados são criptografados, uma mensagem exige pagamento, geralmente em criptomoeda. A empresa fica impedida de trabalhar até resolver o problema ou restaurar o backup.
Como proteger minha empresa de ransomware?
Os cuidados mais recomendados são: manter todos os softwares atualizados, criar backups regulares em locais seguros, treinar frequentemente a equipe para reconhecer ameaças, utilizar senhas fortes com autenticação multifator, e adotar firewalls avanços com monitoramento especializado. Também vale contar com uma consultoria de TI experiente para montar um plano de reação a ataques e minimizar riscos.
Quanto custa uma solução anti-ransomware?
O valor depende do tamanho da empresa, da complexidade da rede e de quantos serviços serão contratados. Soluções básicas envolvem custos acessíveis: software de backup, firewall e consultoria, por exemplo. Sistemas mais robustos, incluindo monitoramento 24h, EDR e treinamentos regulares, elevam o investimento, mas também aumentam a segurança, muito mais barato do que pagar resgate ou desperdiçar dias parado.
Quais são os sinais de um ataque ransomware?
Sinais comuns incluem: arquivos inacessíveis de uma hora para outra, telas com mensagens de resgate, computadores lentos ou travando sem motivo aparente, extensões de arquivos estranhas, e até impressoras enviando páginas com instruções de pagamento. Qualquer comportamento inesperado nos sistemas deve ser comunicado imediatamente ao setor de TI.
Vale a pena pagar o resgate do ransomware?
A recomendação das autoridades e especialistas de segurança é não pagar o resgate. Não existe garantia de que os criminosos vão devolver o acesso aos dados após o pagamento. Além disso, pagar estimula novos ataques, já que mostra que a tática funciona. O melhor caminho é prevenir, contar com backup confiável e ter apoio técnico especializado para ajudar na recuperação caso o pior aconteça.
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Em julho de 2025, houve um ataque na Allianz Life, seguradora norte-americana do grupo Allianz SE, confirmou um vazamento de dados que comprometeu as informações pessoais de aproximadamente 1,4 milhão de clientes, profissionais financeiros e alguns funcionários. O incidente, originado por um ataque de engenharia social, ilustra como ameaças humanas continuam sendo um dos maiores riscos à segurança digital.
Neste artigo, vamos detalhar o incidente, os impactos potenciais, os mecanismos de ataque via engenharia social e, principalmente, como prevenir esse tipo de ameaça em ambientes corporativos.
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O vazamento ocorreu em 16 de julho de 2025 e foi identificado em 17 de julho. O ataque teve como vetor a exploração de um sistema de CRM em nuvem de terceiros. O invasor utilizou engenharia social para enganar um colaborador e obter acesso através de uma ferramenta como o Salesforce Data Loader.
Dados comprometidos incluem:
Nomes completos
Endereços residenciais
Datas de nascimento
Números de telefone
Possíveis identificações pessoais internas
A Allianz notificou as autoridades, incluindo o FBI e o procurador-geral do Maine, e iniciou o contato com os clientes afetados. Entre as medidas tomadas, a empresa ofereceu 24 meses de monitoramento de crédito e proteção contra roubo de identidade.
Impactos do vazamento no Ataque na Allianz Life
Para os clientes
Risco de roubo de identidade: os dados podem ser usados para abrir contas fraudulentas ou realizar compras indevidas.
Ataques personalizados: hackers podem usar essas informações para realizar spear phishing ou engenharia social direcionada.
Para a empresa
Danos à reputação: a falta de confiança pode afetar os resultados financeiros e a fidelização.
Possíveis sanções legais: dependendo da jurisdição, podem haver multas pesadas baseadas em leis como a LGPD ou GDPR.
O que é engenharia social?
Engenharia social é o conjunto de técnicas que manipulam o comportamento humano para que pessoas revelem informações confidenciais ou executem ações que comprometam a segurança de um sistema.
Ao contrário de ataques puramente técnicos, a engenharia social se aproveita de fatores psicológicos como:
Confiança excessiva
Pressa e urgência
Desejo de ajudar
Medo de punição
Por que a engenharia social é tão eficaz
Mesmo com firewalls, antivírus e autenticação multifator, os criminosos sabem que o elo mais frágil é o ser humano. A capacidade de persuadir, enganar ou simular autoridade permite que invasores contornem barreiras tecnológicas com facilidade.
Casos como o do Twitter (2020), MGM Resorts (2023), e agora o ataque na Allianz Life, reforçam esse ponto: a maioria das brechas críticas parte de uma ação humana mal-intencionada ou desatenta.
Os engenheiros sociais estudam comportamentos, analisam perfis de funcionários nas redes sociais, entendem a hierarquia organizacional e adaptam suas abordagens com extrema sofisticação. Eles sabem como explorar a cultura da empresa, os fluxos internos e até o linguajar corporativo.
Como combater a engenharia social e evitar o que aconteceu no ataque na Allianz Life
Treinamento contínuo de colaboradores
Não basta aplicar treinamentos esporádicos. A educação em segurança da informação deve ser constante e contextualizada. Programas de capacitação devem ser atualizados frequentemente para acompanhar novas técnicas de ataque.
Simulações de phishing reais
Campanhas internas de simulação ajudam a identificar vulnerabilidades humanas antes que cibercriminosos as explorem. Funcionários que caem nas simulações podem receber feedback imediato e direcionado.
Programas de conscientização sobre ameaças atuais
Informar constantemente sobre novos golpes, tendências de cibercrime e exemplos reais (como o ataque na Allianz Life) torna os riscos mais tangíveis. Boletins internos, podcasts e painéis interativos ajudam na fixação do conteúdo.
Políticas de segurança bem definidas
Procedimentos claros sobre como lidar com solicitações de dados, aprovações e comunicações reduzem a margem para improvisação — e, portanto, para erro humano.
Verificação de solicitações por múltiplos canais
Antes de aprovar transferências, acessos ou mudanças sensíveis, utilize pelo menos dois meios de confirmação: e-mail e ligação, por exemplo. Essa medida simples bloqueia muitas tentativas de engenharia social.
Controle de acesso baseado no princípio do menor privilégio
Cada colaborador deve ter acesso apenas ao que é necessário para sua função. Isso reduz o impacto de uma eventual conta comprometida.
Tecnologias de prevenção
Implementação de autenticação multifator (MFA)
Mesmo se uma senha for descoberta, a MFA dificulta o acesso não autorizado.
Monitoramento de comportamento anômalo
Ferramentas de SIEM e UEBA conseguem detectar padrões fora do comum, como login em horários estranhos ou download excessivo de arquivos.
DLP (Data Loss Prevention)
Tecnologias que monitoram e bloqueiam o envio de dados sensíveis fora da organização.
Respostas rápidas a incidentes
Ter um plano de resposta bem estruturado, com responsabilidades definidas, acelera a contenção do ataque.
Comunicação imediata
Notificar rapidamente autoridades e afetados ajuda a reduzir danos, mitigar riscos e demonstrar responsabilidade.
Cultura organizacional de segurança
Segurança como valor estratégico
Não tratar a segurança como obstáculo, mas como diferencial competitivo. Empresas que valorizam a proteção de dados ganham vantagem em negociações e parcerias.
Incentivar a comunicação de comportamentos suspeitos
Funcionários devem se sentir seguros para reportar qualquer atividade incomum sem medo de punição ou ridicularização.
Liderança engajada
Executivos e gestores devem ser exemplo, participando dos treinamentos e reforçando a importância das boas práticas.
A relevância do ataque na Allianz Life para o mercado
O ataque na Allianz Life se junta a uma longa lista de eventos que provam que a cibersegurança não é mais uma responsabilidade apenas da TI. A responsabilidade agora é compartilhada por toda a organização: RH, jurídico, marketing, financeiro, todos têm um papel na proteção da informação.
Empresas do setor financeiro, especialmente, precisam reforçar seus mecanismos de segurança, já que lidam com grandes volumes de dados sensíveis. Uma falha como essa pode significar bilhões em perdas, sem contar o dano à reputação.
Além disso, o caso da Allianz levanta o debate sobre a dependência excessiva de plataformas terceirizadas. O uso de CRMs em nuvem é comum, mas é fundamental que os contratos prevejam obrigações claras de segurança e responsabilidade conjunta em caso de incidentes.
O ataque na Allianz Life é mais um caso entre muitos em que a fragilidade humana é explorada para causar danos em larga escala. Empresas precisam ir além da tecnologia e investir na educação, na cultura e em políticas claras que dificultem ao máximo a atuação de engenheiros sociais.
A segurança da informação no século XXI depende tanto da inteligência das máquinas quanto da vigilância das pessoas. Treinar, simular, auditar e melhorar continuamente não é uma opção: é uma necessidade crítica para evitar que ataques como esse se repitam.
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Nunca foi tão importante adotar um sistema de AntiSpam robusto de proteção para o correio eletrônico, especialmente em 2025, quando as ameaças se reinventam numa velocidade assustadora. Neste guia, vou mostrar como ferramentas inteligentes, tecnologia de ponta e algumas boas práticas transformam sua comunicação digital em um ambiente mais confiável e eficiente.
Você já abriu sua caixa de entrada pela manhã e se deparou com uma avalanche de mensagens estranhas, promessas enganosas e alertas perigosos? Essa cena, infelizmente, se repete todos os dias em empresas de todos os tamanhos. E não é exagero: o e-mail ainda é o principal caminho por onde cibercriminosos tentam burlar a segurança das empresas, seja com tentativas de phishing, malwares ou mensagens fraudulentas.
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Por que o e-mail corporativo virou alvo de ataques
O e-mail segue como porta de entrada preferida dos criminosos virtuais e os dados confirmam essa preferência: 9 em cada 10 tentativas de infecção por malware nas empresas acontecem via e-mail. O principal motivo é simples – todos usam e dependem do e-mail para contatos profissionais, troca de contratos, propostas comerciais e até processos internos.
Phishing: tentativas de enganar os colaboradores para roubar senhas e dados sensíveis;
Malware: arquivos ou links que instalam programas maliciosos na rede da empresa;
Spam: mensagens indesejadas que ocupam espaço e veiculam golpes ou propagandas enganosas.
Esse cenário acaba gerando custos enormes: obriga equipes a perderem tempo limpando caixas de entrada, aumenta o risco de falhas humanas e prejudica a produtividade diária. Além disso, receber mensagens maliciosas pode acabar com a credibilidade de uma marca se criminosos passarem a simular sua identidade (você encontra mais informações interessantes sobre esses riscos neste artigo especializado).
Proteja seus colaboradores para proteger seu negócio.
O que o software antispam faz, afinal?
Soluções antispam analisam cada mensagem que tenta chegar até os colaboradores e aplicam diferentes filtros para separar o que é legítimo do que representa ameaça. É uma espécie de “porteiro virtual” que confere remetente, assunto, conteúdo, anexos e links antes de decidir se a mensagem será entregue na caixa principal, direcionada para quarentena, descartada ou sinalizada como suspeita.
Esse funcionamento automatizado evita que o volume crescente de spam sobrecarregue os usuários, ajudando inclusive a melhorar o tempo de resposta das equipes. Além disso, algumas soluções são capazes de impedir que conversas internas sejam interceptadas ou que dados confidenciais vazem por meio de e-mails direcionados a destinatários errados.
Como funcionam os filtros modernos: inteligência artificial e machine learning
De uns anos pra cá, a lógica do “buscar por palavras suspeitas” ficou no passado. As melhores plataformas hoje atualizam suas defesas o tempo todo por meio de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina — ou machine learning, como está sempre nos artigos técnicos.
Filtros bayesianos: analisam padrões e palavras-chave, estimando probabilidades de um e-mail ser indesejado por meio de métodos estatísticos (com base em estudos sobre filtros bayesianos);
Análise heurística: avaliam o comportamento dos remetentes e características suspeitas, mesmo quando nunca foram vistas antes;
Machine learning: aprendem com cada tentativa de ataque para refinar os filtros e identificar ameaças futuras de maneira proativa.
Esses elementos se unem e formam uma camada de proteção muito mais eficaz que sistemas tradicionais, que apenas usavam listas de remetentes bloqueados. Também permitem adaptação constante: se um novo tipo de mensagem começa a circular, o filtro aprende e bloqueia.
Práticas recomendadas para implementação de antispam
De nada adianta adquirir a solução mais sofisticada se ela não for bem ajustada às necessidades do seu negócio. O processo de implantação envolve unir tecnologia e processos internos, garantindo máxima proteção sem tornar o dia a dia mais complicado.
Configuração de políticas e bloqueios
Política de quarentena: mensagens suspeitas são isoladas em uma área separada. Os administradores podem revisá-las periodicamente antes de serem entregues ou descartadas.
Listas brancas: cadastro de remetentes ou domínios confiáveis, evitando falsos positivos e bloqueios indevidos de parceiros ou clientes.
Listas negras: bloqueio automático de remetentes conhecidos por atividades maliciosas ou reincidentes em tentativas de golpes.
A combinação de filtros automáticos com políticas personalizadas permite criar regras sob medida para cada área do negócio. Em empresas que atendemos aqui na Keppel Consultoria em TI, esse equilíbrio é o segredo para manter segurança sem engessar a rotina dos colaboradores.
Antispam faz parte não só da proteção dos dados, mas da continuidade do negócio.
Treinamento dos usuários e revisão periódica
Realizar treinamentos para que os colaboradores reconheçam tentativas de fraude e saibam reportar;
Revisar periodicamente as configurações dos filtros, adaptando a novos tipos de ataque;
Testar a eficiência da solução em situações reais, usando e-mails simulados de phishing para medir o tempo de reação das equipes.
Muitas vezes, uma configuração feita de forma mais “agressiva” bloqueia mensagens legítimas, interrompendo processos críticos do negócio. Por isso, é importante manter o canal aberto entre TI e os demais setores, num processo de aprimoramento contínuo.
Conformidade regulatória e proteção de reputação
Quem lida com dados pessoais, financeiros ou estratégicos tem uma preocupação constante: proteger essas informações de acessos indevidos. No contexto brasileiro, isso ficou ainda mais forte com a chegada da LGPD, que exige controles rígidos sobre a circulação dos dados.
Um bom sistema antispam ajuda a cumprir essa obrigação protegendo a privacidade tanto de clientes quanto de colaboradores. Evitar vazamentos e garantir que apenas comunicados legítimos circulem é um passo importante para evitar sanções ou até processos, além de manter a imagem da empresa sempre alinhada ao que se espera de uma organização confiável.
Outra característica pouco discutida é a proteção contra ataques de spoofing, quando criminosos tentam enviar mensagens como se fossem da própria empresa. O impacto na confiança pode ser enorme e, dependendo do setor, uma fraude desse tipo é capaz de causar prejuízos financeiros altos e perda de clientes.
Vantagens diretas para o cotidiano da empresa
Além de proteção, ferramentas antispam entregam fluidez para o trabalho.
Mais foco: reduz drasticamente o volume de e-mails irrelevantes, permitindo que os colaboradores dediquem seu tempo a demandas realmente importantes.
Resposta ágil: evita sobrecarga da caixa de entrada, diminui o risco de mensagens legítimas se perderem no meio do caos.
Economia: menos tempo desperdiçado, menos riscos de paradas por infecção ou vazamento de dados e, consequentemente, redução de prejuízos financeiros.
Trabalho remoto seguro: conforme o uso de home office aumenta, proteger o canal de e-mail é ainda mais relevante.
É interessante ver como essa barreira automática é uma espécie de “segurança silenciosa”: ela atua o tempo todo, mas sem atrapalhar a produtividade.
Integração com plataformas, como microsoft defender e firewalls
Com o crescimento das ameaças, a integração entre diferentes sistemas de segurança tornou-se fundamental. Os filtros antispam atuais oferecem recursos de conexão com firewalls, sistemas de detecção de intrusão e plataformas amplamente usadas, como o Microsoft Defender.
Compartilhamento de informações sobre ameaças detectadas entre sistemas;
Bloqueio automático de fontes perigosas antes mesmo de atingirem o usuário final.
Aqui na Keppel Consultoria em TI, priorizamos soluções que possam conversar entre si, formando um conjunto forte que cobre tanto o ambiente físico (servidores locais, equipamentos de rede) quanto o ambiente em nuvem.
Tendências para o futuro do antispam corporativo
O mercado segue em expansão, puxado por novas ameaças e pela digitalização acelerada do trabalho. Soluções de proteção de e-mail vão ficando mais inteligentes, capazes de se antecipar a tentativas de fraude cada vez mais sofisticadas — tudo isso com interfaces mais simples e processos mais automáticos, como aponta um estudo de tendências recentes.
Soluções com alto grau de personalização: cada empresa pode programar regras e níveis de proteção conforme suas necessidades.
Automação avançada: identificação, resposta, quarentena e liberação de mensagens praticamente sem intervenção humana.
Relatórios detalhados: visão facilitada de métricas de segurança, bloqueios, ameaças detectadas e eficiência dos filtros.
Novas formas de autenticação e verificação de remetente: tecnologias como DMARC, SPF e DKIM vêm ganhando espaço.
A tendência é que o mercado continue trazendo soluções que combinam precisão, desempenho e uma instalação sem complicações, tornando a gestão da segurança acessível tanto para pequenas quanto grandes empresas.
Como escolher a solução antispam ideal
Na hora da decisão, não há uma receita única. O ideal é analisar não só o preço, mas, principalmente, os seguintes aspectos:
Precisão dos filtros: quanto menor a taxa de falsos positivos/negativos, melhor;
Capacidade de personalização: ajuste rápido a novas ameaças e realidades da empresa;
Desempenho: sistema deve processar grandes volumes sem causar lentidão;
Facilidade de configuração: instalação tranquila, preferencialmente com suporte especializado;
Suporte e atualizações constantes: garantir proteção contra novas estratégias dos cibercriminosos;
Compatibilidade: integração com outras ferramentas já existentes na infraestrutura de TI.
Ao buscar uma solução, é interessante conversar com empresas especializadas e, se possível, fazer testes práticos. Aqui na Keppel Consultoria em TI, por exemplo, nosso trabalho é sempre adequar o filtro à infraestrutura dos clientes, evitando tanto falhas de segurança quanto bloqueios indesejados.
Mais do que tecnologia, antispam é uma escolha pelo futuro seguro do seu negócio.
Conclusão: proteção de e-mail é urgência, não tendência
A cada ano, as ameaças digitais contra e-mails corporativos aumentam em frequência e sofisticação. Se antes o spam era vista apenas como uma “chateação”, agora já está claro: proteger o correio eletrônico é defender sua reputação, seus dados e, no limite, o seu resultado financeiro.
Não espere a próxima ameaça bater à sua porta. Procure especialistas, faça perguntas, teste ferramentas e invista na segurança — nunca foi tão fácil adaptar bons filtros antispam à realidade da sua empresa. Conte com a Keppel Consultoria em TI para avaliar sua estrutura e proteger seu negócio com soluções atualizadas e personalizadas. Fale com nosso time e descubra como blindar seu ambiente digital. Afinal, a confiança digital é construída todos os dias.
Perguntas frequentes sobre antispam corporativo
O que é proteção antispam para e-mail?
Proteção antispam é o conjunto de tecnologias e práticas que impedem a chegada de mensagens indesejadas, perigosas ou fraudulentas na caixa de entrada de e-mails. Sua missão é identificar e bloquear spams, tentativas de phishing, vírus e outras ameaças, reduzindo riscos e facilitando a comunicação no ambiente corporativo.
Como funciona um filtro antispam?
Um filtro antispam analisa vários elementos das mensagens recebidas: desde o endereço do remetente, assunto, conteúdo e anexos. Utiliza técnicas como listas negras e brancas, filtros estatísticos (como o bayesiano), análise heurística e inteligência artificial para determinar o que é legítimo e o que representa ameaça. Com base nessas análises, pode descartar, marcar, isolar ou liberar as mensagens para o usuário final.
Quais são os melhores antispam corporativos?
Os melhores sistemas para empresas costumam ser aqueles que trazem uma combinação equilibrada de precisão na detecção, facilidade de ajuste, integração com outras ferramentas e suporte especializado. Soluções que aplicam inteligência artificial e aprendizado de máquina já se destacam no mercado, principalmente quando adaptam filtros a cada realidade e contam com atualizações constantes. O importante é escolher o serviço que atenda ao perfil e necessidades de sua empresa.
Vale a pena investir em soluções antispam?
Sim. Investir em proteção para o e-mail reduz vulnerabilidades, evita prejuízos com golpes ou vazamentos e ainda torna o dia a dia mais produtivo, já que elimina grande parte das mensagens indesejadas e perigosas. Além disso, ajuda no cumprimento de regras como a LGPD e protege a reputação da marca.
Como evitar spam no e-mail da empresa?
Além de adotar sistemas antispam eficientes, você pode treinar os colaboradores para não clicar ou responder a mensagens suspeitas, manter o software sempre atualizado, configurar e usar listas brancas e negras e revisar periodicamente as políticas de segurança da empresa. Também vale monitorar a quantidade de spams recebidos e ajustar as configurações quando necessário, sempre com suporte de especialistas.
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Em um mundo onde a informação é um dos ativos mais valiosos de qualquer empresa, garantir a continuidade do acesso e integridade dos dados tornou-se uma prioridade absoluta. Para as organizações que utilizam o SharePoint Online dentro do ecossistema Microsoft 365, contar com uma empresa de backup do SharePoint é essencial.
A 4infra Consultoria em TI, referência nacional em soluções de infraestrutura e segurança, oferece aos seus clientes o Keepit Backup, uma ferramenta de última geração que proporciona proteção de dados na nuvem, com foco em conformidade, escalabilidade e recuperação rápida em caso de incidentes.
Este artigo explora os motivos pelos quais sua empresa deve investir nessa proteção e como a 4infra, aliada ao Keepit, pode ser sua parceira estratégica para garantir resiliência digital.
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O que é SharePoint e por que ele é crítico?
O SharePoint Online, parte integrante do Microsoft 365, é uma plataforma amplamente utilizada para armazenamento, colaboração e gestão documental nas empresas. Ele permite que equipes compartilhem arquivos, criem fluxos de trabalho e acessem informações em tempo real, de qualquer lugar.
Contudo, mesmo sendo uma plataforma robusta, o SharePoint não é imune a falhas humanas, erros operacionais, ataques cibernéticos ou exclusões acidentais. E o mais importante: a Microsoft não se responsabiliza pelos seus dados, conforme declarado no modelo de responsabilidade compartilhada do Microsoft 365.
Por que uma empresa de backup do SharePoint é necessário?
Muitos profissionais de TI acreditam, erroneamente, que os dados armazenados no SharePoint Online estão 100% seguros apenas por estarem "na nuvem". No entanto, diversos cenários podem resultar em perda parcial ou total das informações:
Exclusões acidentais de arquivos ou pastas importantes
Ataques de ransomware que criptografam dados compartilhados
Erros de sincronização que sobrescrevem ou corrompem documentos
Exclusões maliciosas por ex-colaboradores
Limitações nativas do SharePoint quanto ao tempo de retenção e versão dos arquivos
É nesse ponto que entra a importância de uma empresa de backup do SharePoint como a 4infra, que oferece soluções de backup em nuvem automatizadas, confiáveis e personalizadas com o uso do Keepit.
Keepit: a solução ideal para o backup de ambientes Microsoft 365
O Keepit Backup para Microsoft 365, utilizado pela 4infra, é uma solução especializada que oferece backup completo, independente e imutável para diversos serviços da Microsoft, incluindo:
SharePoint Online
OneDrive for Business
Exchange Online
Microsoft Teams
Power Platform
Azure AD
Principais diferenciais do Keepit
1. Backup automático e contínuo
Backups são realizados de forma automática, com snapshots regulares e sem consumo de recursos internos da organização.
2. Imutabilidade e conformidade
Os dados são armazenados em um repositório imutável e isolado da Microsoft, com certificações como ISO 27001, ISAE 3402 Type II e conformidade com LGPD e GDPR.
3. Restauração granular e em massa
Permite a recuperação de arquivos específicos, sites inteiros, permissões ou coleções completas, com poucos cliques.
4. Interface intuitiva e acesso rápido
Com interface amigável, é possível visualizar arquivos antes de restaurar, buscar por nomes, datas ou tipos e realizar restaurações em tempo real.
5. Retenção ilimitada
Diferente do SharePoint padrão, o Keepit permite manter versões e backups de forma ilimitada, o que é ideal para atender a requisitos legais e históricos.
A 4infra Consultoria em TI atua há mais de 15 anos como referência em gestão e proteção de ambientes Microsoft, com forte presença em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Vitória.
Além de revenda e implantação oficial do Keepit, a 4infra oferece:
Consultoria personalizada para análise de riscos
Configuração e integração com ambientes Microsoft 365
Treinamento da equipe interna sobre recuperação e prevenção
Monitoramento ativo e relatórios periódicos
Suporte técnico especializado 24/7
A contratação da 4infra garante não apenas uma ferramenta poderosa, mas uma estratégia completa de proteção cibernética e continuidade de negócios.
Cenário real: o recente ataque ao SharePoint
Em julho de 2025, o mundo assistiu a um ataque hacker de grandes proporções ao SharePoint Server (versões on-premise). Explorando falhas de segurança não corrigidas, grupos avançados de cibercriminosos exploraram vulnerabilidades críticas, afetando centenas de empresas e instituições públicas no Brasil e no exterior.
A própria Microsoft confirmou que mais de 400 servidores SharePoint foram comprometidos. Universidades, órgãos governamentais e empresas privadas figuram entre as vítimas. Os atacantes conseguiram acesso a dados sensíveis, documentos internos e permissões administrativas.
Esse episódio serviu como um alerta global sobre os riscos de confiar unicamente nos mecanismos nativos de segurança da Microsoft. Mesmo empresas que utilizavam o SharePoint Online não estavam totalmente protegidas se não tivessem uma política de backup externa.
Lições aprendidas com o ataque
A nuvem não é sinônimo de segurança total
A responsabilidade do backup é do cliente, não da Microsoft
A exclusão de dados pode ser irreversível sem backup externo
Soluções de backup nativas não oferecem retenção ilimitada
Ataques avançados podem passar despercebidos por semanas
Neste contexto, a 4infra se consolida como a principal empresa de backup do SharePoint, ajudando empresas a se anteciparem a falhas e recuperarem dados rapidamente em caso de desastres.
Como uma empresa de backup do SharePoint te protege contra ataques e perdas?
Cenário 1: Exclusão acidental de arquivos
Através do painel do Keepit, o administrador pode localizar o arquivo apagado e restaurá-lo com um clique, mantendo inclusive as permissões de acesso originais.
Cenário 2: Ransomware que criptografa o SharePoint
Como o Keepit mantém backups fora do ambiente Microsoft e em local imutável, é possível restaurar uma versão anterior de todos os dados, sem impacto do ataque.
Cenário 3: Ex-funcionário apaga dados estratégicos
Graças ao sistema de versionamento ilimitado, é possível retornar ao estado original do site ou biblioteca antes da exclusão.
Benefícios em termos de compliance e auditoria
Empresas submetidas a regulamentações como LGPD, GDPR, ISO 27001, SOX, NIS2 e HIPAA precisam comprovar capacidade de manter registros históricos de acesso, edição e exclusão de documentos.
Com o Keepit, aliado à consultoria da 4infra, é possível gerar:
Logs de auditoria
Relatórios personalizados
Políticas de retenção específicas
Provas de integridade dos dados
Esses recursos tornam a empresa mais preparada para auditorias, investigações internas e exigências jurídicas.
Como contratar a 4infra para proteger seu SharePoint
O processo é simples e eficiente. Veja as etapas:
Diagnóstico do ambiente Microsoft 365 da sua empresa.
Planejamento do escopo e configuração das políticas de backup.
Implantação do Keepit com suporte da equipe técnica da 4infra.
Treinamento e testes de restauração.
Monitoramento e acompanhamento contínuo.
É possível iniciar com planos escaláveis, pagando conforme o número de usuários e armazenamento utilizado.
Invista na continuidade do seu negócio com a melhor empresa de backup do SharePoint
A pergunta não é mais “se”, mas “quando” sua empresa enfrentará um problema com dados no SharePoint. Seja por erro humano, ataque hacker ou falha técnica, a perda de dados pode comprometer projetos inteiros, contratos, faturamento e até a reputação da organização.
Escolher a 4infra Consultoria em TI como sua empresa de backup do SharePoint é garantir que, independentemente do imprevisto, seus dados estarão protegidos, acessíveis e seguros — prontos para serem restaurados a qualquer momento.
Com o Keepit Backup, sua empresa dá um passo definitivo rumo à resiliência digital.
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Em 20 julho de 2025, um ataque ao SharePoint abalou empresas e usuários do mundo todo, expondo uma vulnerabilidade crítica na plataforma de colaboração da Microsoft. Este incidente não apenas afetou a integridade dos dados armazenados, mas também trouxe à tona a importância de reforçar a segurança em serviços na nuvem cada vez mais utilizados por corporações. Neste artigo, vamos analisar a fundo o que aconteceu, como a Microsoft está respondendo e quais são os cuidados essenciais para empresas que dependem do SharePoint e outros serviços da gigante tecnológica.
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O ataque ao SharePoint 2025 consiste em uma invasão cibernética direcionada a servidores do SharePoint, serviço amplamente usado para colaboração e armazenamento corporativo em nuvem. Segundo investigações recentes, o ataque explorou uma falha de segurança ainda não detectada em sistemas do SharePoint, permitindo que hackers obtivessem acesso não autorizado a dados sensíveis de múltiplas organizações.
De acordo com os relatórios divulgados pela Microsoft, o incidente teve início no início de julho de 2025 e se espalhou rapidamente, afetando servidores em diversos países. As autoridades e a própria empresa classificaram o ataque como sofisticado e provavelmente orquestrado por um único grupo de hackers altamente organizado.
Como o ataque afetou os usuários do SharePoint?
Usuários do SharePoint em todo o mundo relataram dificuldades de acesso, lentidão nas operações e, em alguns casos, o comprometimento de arquivos importantes armazenados na plataforma. Organizações que dependem do SharePoint para a gestão de projetos, armazenamento de documentos confidenciais e comunicação interna enfrentaram uma paralisação significativa, gerando prejuízos financeiros e de produtividade.
Além disso, o vazamento de informações sensíveis expôs empresas a riscos adicionais, como fraudes, espionagem corporativa e perda de confiança por parte de clientes e parceiros comerciais.
A resposta da Microsoft ao ataque ao SharePoint 2025
Diante da gravidade do ataque ao SharePoint 2025, a Microsoft agiu rapidamente para mitigar os danos. A empresa lançou uma atualização de segurança emergencial para corrigir a vulnerabilidade explorada pelos hackers, recomendando que todos os usuários aplicassem o patch o quanto antes.
Além da atualização, a Microsoft implementou uma investigação interna para identificar o grupo responsável pelo ataque e reforçar a segurança de toda sua infraestrutura. A companhia também ampliou o monitoramento dos servidores e reforçou orientações para seus clientes sobre melhores práticas de segurança.
Medidas essenciais para proteger seu SharePoint e evitar ataques
Com o episódio do ataque ao SharePoint 2025, ficou claro que a segurança em ambientes corporativos na nuvem precisa ser prioridade. A seguir, algumas práticas recomendadas para minimizar riscos e proteger suas informações:
1. Atualização constante dos sistemas
Manter o SharePoint e demais sistemas sempre atualizados é fundamental para fechar brechas exploradas por hackers. Aplique patches de segurança assim que forem disponibilizados.
2. Controle rigoroso de acesso
Implemente políticas de acesso baseadas no princípio do menor privilégio, garantindo que usuários tenham acesso apenas às informações necessárias para suas funções.
3. Uso de autenticação multifator (MFA)
A autenticação multifator adiciona uma camada extra de proteção, dificultando o acesso indevido mesmo que credenciais sejam comprometidas.
4. Monitoramento contínuo
Utilize ferramentas de monitoramento para detectar atividades suspeitas em tempo real e agir rapidamente em caso de anomalias.
5. Treinamento e conscientização dos colaboradores
Muitas invasões começam por falhas humanas, como clicar em links maliciosos. Investir em treinamentos de segurança é essencial para reduzir esses riscos.
O cenário global e o futuro da segurança no SharePoint
O ataque ao SharePoint 2025 evidencia a crescente ameaça de ataques cibernéticos a plataformas corporativas críticas. À medida que a transformação digital avança, empresas de todos os portes passam a depender cada vez mais de soluções em nuvem como o SharePoint, o que amplia a superfície de ataque para cibercriminosos.
Para o futuro, espera-se que a Microsoft e outras gigantes de tecnologia invistam pesado em inteligência artificial e aprendizado de máquina para detectar e neutralizar ataques de forma proativa. Além disso, a colaboração entre empresas, governos e especialistas em segurança será decisiva para criar um ecossistema mais seguro.
Como as empresas brasileiras podem se preparar para ataques ao SharePoint
No Brasil, o uso do SharePoint é crescente, especialmente entre médias e grandes empresas. Diante do ataque ao SharePoint 2025, organizações brasileiras devem redobrar a atenção para a segurança digital, adotando medidas robustas e alinhadas às melhores práticas globais.
Além disso, é importante estar atento às normas e regulamentações locais, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que impõe regras rígidas sobre o tratamento de dados pessoais. Um incidente como o ataque ao SharePoint pode resultar não só em prejuízos operacionais, mas também em sanções legais.
A importância da segurança em tempos de ataques cibernéticos
O ataque ao SharePoint 2025 foi um alerta para todo o mercado corporativo sobre a urgência de investir em segurança da informação. Em um mundo cada vez mais digital, a proteção dos dados e sistemas deve estar no centro das estratégias das empresas.
Manter sistemas atualizados, controlar rigorosamente acessos, usar autenticação forte e treinar colaboradores são passos indispensáveis para reduzir riscos. Além disso, contar com parceiros especializados em segurança da informação pode ser decisivo para prevenir e responder rapidamente a incidentes.
Fique atento às atualizações da Microsoft e adote uma postura proativa para garantir que sua empresa esteja protegida contra ameaças crescentes, como o ataque ao SharePoint 2025.
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O malware Matanbuchus 3.0 surgiu em fóruns clandestinos de cibercrime por volta de 2021, sendo anunciado como um "malware loader como serviço". Diferente de ransomwares convencionais, loaders são ferramentas utilizadas por grupos criminosos para injetar outros malwares na máquina da vítima, agindo como pontes para ameaças maiores, como Cobalt Strike, infostealers e ransomwares como Conti, LockBit e Hive.
No seu lançamento inicial, o Matanbuchus se destacou por sua discrição, execução em memória e capacidade de usar técnicas LOLBins (Living Off the Land Binaries), como msiexec.exe, rundll32.exe, e regsvr32.exe, para burlar soluções de segurança.
A versão 3.0, detectada em campanhas recentes, representa a maturidade dessa ameaça:
Mais resistente a EDRs
Uso agressivo de obfuscação
Melhor integração com scripts PowerShell
Comunicação persistente com C2 (Command and Control)
Mas o que realmente chama atenção é a nova tática de distribuição: o uso do Microsoft Teams como vetor inicial.
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O Microsoft Teams se tornou um canal essencial para o trabalho remoto e colaborativo — e, justamente por isso, um alvo atrativo para cibercriminosos. A nova onda de ataques com o Matanbuchus 3.0 explora a confiança no ambiente da ferramenta, usando perfis falsos para se passar por equipe de suporte de TI da empresa.
Etapas do ataque:
1. Perfis falsos e contato inicial Os atacantes criam contas externas no Teams e iniciam conversas com colaboradores alegando fazer parte da equipe de TI, ou de um parceiro terceirizado. Em muitas empresas, a comunicação externa está ativada por padrão — abrindo a porta para esse tipo de ação.
2. Chamadas de voz/vídeo com aparência legítima Durante a conversa, o atacante compartilha tela ou pede para a vítima abrir o Quick Assist, aplicativo nativo do Windows para suporte remoto. Com isso, o criminoso assume controle total da máquina, de forma "consentida".
3. Execução de script malicioso Na sessão remota, o atacante executa um script PowerShell que:
Faz download de um .ZIP com nome aparentemente inofensivo (ex: tools_update.zip)
Extrai arquivos como um .exe legítimo (ex: Notepad++, VLC), um .XML e uma DLL maliciosa do Matanbuchus 3.0
4. DLL sideloading e execução furtiva O .exe é executado e carrega automaticamente a DLL maliciosa graças ao sideloading — técnica que explora o carregamento indevido de bibliotecas em softwares legítimos. Com isso, o Matanbuchus 3.0 entra em ação sem alertas do antivírus.
5. Pós-exploração com Cobalt Strike Após obter persistência e conexão ao servidor C2, o Matanbuchus 3.0 pode:
Instalar o framework Cobalt Strike
Mapear a rede local
Realizar movimentos laterais
Instalar ransomwares ou ferramentas de espionagem
Por que o Matanbuchus 3.0 é tão perigoso?
O Matanbuchus 3.0 é uma ameaça silenciosa, pensada para evadir detecção e operar dentro dos padrões legítimos do Windows. Suas principais capacidades incluem:
💥 Execução em memória: Não deixa rastros no disco.
🧬 Obfuscação com Salsa20: Criptografa strings internas, dificultando a análise estática.
🔄 Suporte a múltiplos payloads: Shellcodes, DLLs, arquivos MSI e EXE.
👁️ Monitoramento remoto: Estabelece shells reversos e monitora o sistema em tempo real.
🚫 Técnicas anti-sandbox: Detecta ambientes de análise e se auto encerra.
🌍 Filtro geográfico: Evita infectar máquinas com idioma russo, ucraniano e outros da CEI.
Casos reais e contexto corporativo
Vítimas recentes revelaram que os ataques foram:
Direcionados a profissionais de suporte e helpdesk
Feitos durante o horário comercial com chamadas reais pelo Teams
Disfarçados como suporte legítimo ou atualizações de segurança
Uma vez que o Matanbuchus 3.0 obtém acesso, ele pode instalar ransomwares, roubar credenciais, realizar movimentações laterais e exfiltrar dados sensíveis — tudo isso com aparência de operação interna.
Medidas de mitigação e prevenção
1. Restrinja comunicações externas no Microsoft Teams
Configure políticas de comunicação entre tenants.
Permita apenas domínios confiáveis ou parceiros validados.
2. Controle e audite o uso do Quick Assist
Bloqueie o aplicativo via GPO se não for necessário.
Substitua por ferramentas corporativas com autenticação.
3. Reforce segurança do PowerShell
Aplique Set-ExecutionPolicy AllSigned ou Restricted
Monitore scripts que usam Invoke-WebRequest, Start-Process, Add-Type
4. Educação e simulações internas
Treine colaboradores com simulações de phishing por Teams
Reforce que nenhum suporte legítimo pedirá para executar scripts ou baixar arquivos desconhecidos
5. Implante EDRs com foco em comportamento
Detectores baseados em heurística ou comportamento são mais eficazes que antivírus tradicionais.
Monitore anomalias de rede e processos que executam DLLs fora do padrão.
O que a 4infra recomenda para usuários de Microsoft Teams?
A sofisticação do Matanbuchus 3.0, aliada ao uso de engenharia social via Microsoft Teams, representa uma nova fronteira para o cibercrime corporativo. A ameaça já não depende apenas de falhas técnicas, mas sim da exploração da confiança humana e da rotina corporativa.
Empresas que não adotarem uma postura ativa de defesa — com políticas restritivas, monitoramento contínuo e treinamentos — estarão altamente vulneráveis.
Matanbuchus 3.0 não é só um vírus silencioso. É um agente de penetração profissional, usado por grupos organizados para quebrar defesas sem levantar suspeitas.
Se a sua empresa utiliza o Microsoft Teams, o mínimo que você pode fazer agora mesmo é:
Bloquear comunicações externas
Auditar o uso de ferramentas de assistência remota
Reforçar alertas internos sobre ataques de engenharia social
O que parece uma chamada comum de TI, pode ser o início de um sequestro digital corporativo.
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Em junho de 2025, o mundo digital foi abalado por um escândalo cibernético de proporções jamais vistas: um megavazamento de senhas 2025 expôs mais de 16 bilhões de credenciais, incluindo logins, senhas, e-mails e até dados de autenticação multifator. A descoberta foi feita por especialistas em segurança cibernética do site Cybernews, em parceria com veículos respeitados como BleepingComputer e Forbes.
Este não foi um simples vazamento de banco de dados ou uma invasão isolada. Estamos falando de um compilado gigante, conhecido como “Mother of All Breaches” (Mãe de Todas as Quebras, em tradução livre), reunindo informações vazadas ao longo de anos e novas senhas capturadas por infostealers (malwares que roubam dados dos navegadores).
O ponto assustador? Parte desses dados ainda estão ativos — ou seja, milhões de pessoas estão vulneráveis sem sequer saber.
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1.2 Quem identificou (Cybernews, BleepingComputer, Forbes)
A descoberta foi publicada inicialmente pelo portal Cybernews, especializado em análise de segurança digital. Eles encontraram esse compilado maciço hospedado em fóruns da dark web e em repositórios acessíveis por hackers e cibercriminosos. Junto com o BleepingComputer, que validou parte das informações, e a Forbes, que divulgou para o público geral, a denúncia tomou proporções internacionais.
Essas fontes afirmam que, com esse volume de dados, é possível aplicar ataques em larga escala contra empresas, governos e indivíduos comuns. E o pior: o conteúdo é organizado de maneira tão sistemática que até um hacker iniciante poderia explorá-lo.
1.3 Tamanho e amplitude do vazamento
Você consegue imaginar 16 bilhões de credenciais? Para se ter uma ideia, isso é duas vezes a população mundial, o que mostra como muitos dados são duplicados, antigos, mas também como o volume novo é alarmante.
Entre os dados, estão logins de plataformas populares como:
Gmail, Outlook e Yahoo
Redes sociais: Facebook, Instagram, X (Twitter)
Bancos digitais e carteiras de criptomoedas
Contas de serviços de streaming como Netflix e Spotify
Ferramentas de trabalho como Slack, GitHub e Zoom
Mas o mais preocupante: há registros em português, o que indica que usuários brasileiros estão entre os afetados.
2. Origem dos dados
2.1 Infostealers e malwares
Uma parte significativa desse megavazamento de senhas 2025 vem do uso de infostealers — programas maliciosos que, uma vez instalados no computador da vítima, roubam informações sigilosas armazenadas no navegador, como cookies de login, dados de cartão de crédito e, claro, senhas.
Esses malwares costumam vir escondidos em:
Programas piratas
Sites de streaming ilegal
Extensões de navegador falsificadas
Downloads de fontes não confiáveis
Links de phishing enviados por e-mail ou WhatsApp
Ou seja, basta um clique errado para entregar todas as suas credenciais sem perceber. O infostealer funciona de forma discreta, silenciosa, e é isso que o torna tão perigoso.
2.2 Compilação de 30 bancos de dados
Além dos dados roubados por infostealers, o megavazamento de senhas 2025 também reúne mais de 30 vazamentos anteriores — como LinkedIn (2012), Yahoo (2013-2014), Facebook (2019), e muitos outros.
Essa compilação foi organizada por hackers em fóruns da dark web, em um formato extremamente útil para automação: cada linha do arquivo contém URL, login e senha. Isso facilita ataques conhecidos como credential stuffing, nos quais os criminosos testam automaticamente essas credenciais em milhares de sites até encontrarem uma combinação válida.
A abrangência desse megavazamento de senhas 2025 é estarrecedora. Segundo os analistas, as credenciais vazadas afetam diretamente:
Google e Apple ID: acesso total a e-mails, fotos e documentos salvos em nuvem.
Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp Business): controle de perfis pessoais e comerciais.
Telegram: comunicações sigilosas e contas protegidas apenas por número de celular.
GitHub e Slack: risco para desenvolvedores, equipes e códigos confidenciais.
Sistemas públicos: e-Gov, Receita Federal, serviços bancários com acesso por CPF.
E tudo isso com dados armazenados em arquivos que qualquer pessoa mal-intencionada pode comprar ou baixar.
3.2 Registro específico em língua portuguesa
Um dado que chama a atenção é o número elevado de e-mails e logins em português. Isso mostra que a população brasileira e de outros países lusófonos foi duramente afetada.
Especialistas alertam que muitos brasileiros ainda usam:
E-mails antigos como login principal
Senhas fracas como “123456” ou nome do filho
A mesma senha para vários serviços
Isso torna a vida do hacker ainda mais fácil. Inclusive, há indícios de que os dados vazados estão sendo explorados por grupos de cibercriminosos brasileiros para extorquir e roubar dinheiro via golpes digitais.
4. Por que este vazamento é inédito — e perigoso
4.1 Dados recentes — não apenas reciclagem
Diferente de vazamentos antigos que circulam por anos, esse compila milhões de credenciais novas, muitas delas coletadas entre 2023 e 2025. Isso significa que:
São dados ainda ativos — e válidos
A maioria das vítimas ainda não alterou as senhas
A chance de invasão é altíssima
Segundo especialistas da área, a renovação dos dados com informações frescas torna esse o vazamento mais perigoso da década.
4.2 Organização — formato prático para invasões automatizadas
O que assusta ainda mais é o formato desse banco de dados. Ele está estruturado como: https://exemplo.com.br | usuario@email.com | senha123
Esse padrão facilita o uso em bots de ataque, que automaticamente inserem essas informações em sites e plataformas. Com isso, um cibercriminoso pode invadir milhares de contas em poucos minutos.
Ferramentas como Sentry MBA ou OpenBullet, que executam esses ataques automatizados, estão sendo amplamente utilizadas com esse vazamento.
5. Impacto potencial do Megavazamento de senhas 2025
5.1 Credential stuffing e sequestro de contas
O ataque mais comum nesse tipo de cenário é o credential stuffing, que consiste em tentar essas senhas vazadas em diversos serviços. Como muitas pessoas reutilizam senhas, uma única credencial pode abrir várias portas:
Acesso ao e-mail
Invasão em redes sociais
Compras em marketplaces
Roubo de dados bancários
Além disso, criminosos podem mudar as senhas após invadir — bloqueando você da sua própria conta — ou vendê-las na dark web.
5.2 Phishing segmentado (incluindo SMS phishing)
Outro risco real é o uso dessas informações em campanhas de phishing direcionado. Com seu nome, e-mail, e até endereço, os golpistas conseguem criar mensagens convincentes e personalizadas:
E-mails falsos de bancos
SMS com links maliciosos (o famoso “smishing”)
Mensagens se passando por entregas, lojas ou órgãos públicos
E uma vez que o usuário clica no link e insere suas informações, a fraude é consumada.
6. Inteligência nacional e internacional reagindo
6.1 Alerta do FBI e Google
A gravidade do megavazamento rapidamente chamou a atenção de órgãos de segurança internacionais, como o FBI (Agência Federal de Investigação dos EUA) e empresas como a Google, que emitiu comunicados e orientações a seus usuários. Segundo o FBI, esse tipo de compilado é amplamente usado por grupos criminosos organizados, e o vazamento pode facilitar ataques:
De ransomware a empresas e hospitais
Golpes de identidade contra indivíduos
Espionagem digital e política
A Google, por sua vez, recomendou que todos os usuários verifiquem a segurança de suas contas por meio do “Check-up de Segurança” disponível nas configurações da conta. Também incentivou o uso de chaves de segurança físicas, como as da YubiKey, e o abandono progressivo das senhas tradicionais.
6.2 Resposta das empresas afetadas
Empresas como Apple, Meta (Facebook e Instagram), Microsoft e Telegram também se posicionaram. Enquanto algumas negaram qualquer violação direta de seus servidores, todas reforçaram que senhas reutilizadas ou roubadas por malwares são um risco real — e que os usuários precisam reforçar sua segurança pessoal.
6.2.1 Declarações (Apple, Facebook, Google)
A Apple divulgou que suas contas iCloud são protegidas por autenticação de dois fatores e incentivou a ativação para todos os usuários.
O Facebook implementou notificações automáticas para quando uma senha vazada é detectada, solicitando a alteração imediata.
O Google está migrando contas para passkeys por padrão, removendo gradualmente o uso de senhas.
6.2.2 Adoção de passkeys, 2FA e autenticação sem senha
Uma tendência acelerada é o uso das chamadas passkeys — uma forma de autenticação sem senha que usa biometria (digital, facial) ou PINs locais, sem que os dados sejam expostos na internet.
Além disso, cresce o uso do 2FA (autenticação de dois fatores) por meio de aplicativos como Google Authenticator, Authy ou chaves físicas de segurança.
7. Quem corre risco: você também?
7.1 Escala real do vazamento
Com 16 bilhões de credenciais comprometidas, é seguro afirmar que milhões de brasileiros estão incluídos. E o mais preocupante é que muitos não fazem ideia disso.
A maioria das pessoas não imagina que suas informações estão circulando em fóruns hackers, prontas para serem usadas. Em muitos casos, nem é necessário que a senha seja atual — basta que ela ainda funcione em algum serviço antigo.
Para piorar, estudos mostram que mais de 60% dos usuários reutilizam senhas entre diferentes sites. Ou seja, se sua senha antiga do Orkut ou MSN ainda é a mesma do seu e-mail atual… você está correndo sério risco.
7.2 Megavazamento de senhas 2025: Grande parte das credenciais é do Brasil
Outra revelação importante desse megavazamento de senhas 2025 é o volume expressivo de dados em português. Isso inclui:
E-mails terminando em .br
Endereços com CEP e CPF
Dados bancários de bancos nacionais
Acesso a contas do governo, como Receita Federal, INSS e Caixa
Ou seja, o Brasil é um dos países mais atingidos. Isso se deve, em parte, à baixa cultura de segurança digital da população, além da popularidade de aplicativos piratas e a falta de proteção nos dispositivos móveis.
8. Ferramentas para verificar exposição
8.1 Have I Been Pwned
Uma das formas mais simples de saber se seus dados foram comprometidos é usando o site Have I Been Pwned. Basta digitar seu e-mail ou número de telefone, e o site irá verificar se ele aparece em algum banco de dados vazado.
Esse serviço é mantido por especialistas em segurança, é gratuito e confiável. Caso seu e-mail esteja listado, o site mostrará:
Em quais vazamentos ele aparece
Quais tipos de dados foram expostos (senhas, e-mails, localização, etc.)
Se aparecer por lá, troque suas senhas imediatamente.
8.2 Serviços nacionais (Serasa, etc.)
No Brasil, serviços como o Serasa Antifraude, PSafe e ClearSale também oferecem monitoramento de dados vazados. Esses serviços informam se seu CPF, número de cartão ou e-mail foi encontrado na dark web e permitem:
Alertas em tempo real sobre vazamentos
Proteção contra uso indevido do CPF
Monitoramento de cartões de crédito e débito
Embora alguns desses serviços sejam pagos, vale a pena o investimento caso você queira dormir mais tranquilo.
9. Boas práticas após o Megavazamento de senhas 2025
9.1 Trocar senhas imediatamente
A recomendação mais urgente é: troque todas as suas senhas importantes agora mesmo, principalmente aquelas de:
E-mail principal (Gmail, Outlook)
Contas bancárias e cartões virtuais
Redes sociais
Sites de compras
Evite senhas óbvias. Use combinações de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos. Exemplo: R!0Verde2025@.
9.2 Nunca reutilizar senhas
Reutilizar senhas entre diferentes serviços é o erro mais comum — e o mais perigoso. Pense assim: se uma senha vaza, o hacker pode entrar em tudo que usa o mesmo login.
Mantenha senhas únicas para cada site. Sim, dá trabalho, mas existe uma solução…
9.3 Usar gerenciador de senhas
Ferramentas como:
Bitwarden
1Password
NordPass
Dashlane
Ajudam você a gerar senhas fortes e únicas para cada conta, armazenadas com criptografia de ponta. Basta lembrar de uma senha mestra, e o aplicativo cuida do resto.
Além disso, muitos navegadores (como o Chrome) já oferecem gerenciamento nativo, com sugestões automáticas de senhas seguras.
10. Ativar autenticação de dois fatores (MFA/2FA)
A autenticação de dois fatores é o maior escudo contra vazamentos. Mesmo que alguém roube sua senha, não conseguirá entrar sem o segundo código, que normalmente é enviado por:
SMS
E-mail
Aplicativos como Google Authenticator ou Authy
Chaves de segurança (YubiKey, etc.)
Sempre que um serviço oferecer essa opção, ative-a. Priorize os aplicativos autenticadores, que são mais seguros que SMS.
11. Adotar passkeys — autenticação sem senha
11.1 O que são passkeys?
As passkeys são uma nova tecnologia que promete aposentar de vez as senhas tradicionais. Em vez de você digitar uma senha, o sistema usa um par de chaves criptográficas — uma pública, que fica com o serviço (Google, Apple, etc.), e outra privada, que fica apenas no seu dispositivo.
Esse sistema é ativado via:
Leitor de impressão digital
Reconhecimento facial
PIN ou senha local do aparelho
Como o usuário não digita nada, não há o que ser roubado por infostealers ou phishing.
11.2 Por que usar passkeys?
A grande vantagem das passkeys é que elas não podem ser interceptadas. Diferente das senhas comuns, elas não trafegam pela internet e não podem ser reutilizadas em outros sites.
Além disso:
São mais rápidas que senhas
Funcionam mesmo offline (em alguns casos)
Já são compatíveis com Google, Apple, Amazon, PayPal e outros
A tendência é que nos próximos anos as senhas sejam substituídas totalmente por essa tecnologia.
12. Check-up nos dispositivos e remoção de infostealers
12.1 Atualizações e antivírus
Se sua máquina já foi infectada por um infostealer, trocar a senha não adianta nada — o malware continuará copiando suas novas credenciais. Por isso, é essencial:
Atualizar seu sistema operacional
Instalar um antivírus confiável
Rodar um escaneamento completo no computador
Remover extensões suspeitas do navegador
12.2 Evitar pirataria e links suspeitos
Grande parte dos infostealers chega até o usuário por meio de:
Ativadores de software pirata (cracks, keygens)
Sites de filmes e futebol pirata
Apps modificados (mod APKs)
Links recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp
A dica de ouro? Não clique em nada que pareça bom demais para ser verdade. Use sempre fontes oficiais e evite atalhos perigosos.
13. Monitoramento contínuo e prevenção futura
13.1 Vigilância de dados na dark web
Hoje já existem serviços que fazem varreduras na dark web em busca de seus dados pessoais, como:
CPF
Número de cartão de crédito
E-mail e senha
Dados bancários
Ao encontrar algo suspeito, o serviço envia um alerta para que você tome providências imediatas. Alguns exemplos confiáveis incluem:
Serasa Premium
ClearSale Radar
PSafe DFNDR Lab
13.2 Conscientização e educação digital
O Brasil ainda tem muito a evoluir na cultura de cibersegurança. Muitos usuários:
Usam a mesma senha para tudo
Compartilham login com terceiros
Clicam em links sem verificar
É essencial que as empresas, escolas e instituições públicas eduquem seus usuários sobre os riscos e boas práticas online. Segurança digital deve ser tão comum quanto trancar a porta de casa.
14. Responsabilidade corporativa e governamental
14.1 Regulamentações (LGPD, padrões internacionais de privacidade)
O megavazamento reacendeu o debate sobre a responsabilidade das empresas na proteção dos dados de seus usuários. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige:
Consentimento do usuário para uso de dados
Comunicação de incidentes de segurança
Direito à exclusão e portabilidade de dados
Empresas que falharem em proteger as informações dos clientes podem ser multadas. Em escala global, regulamentos como o GDPR europeu servem de exemplo.
Mas a lei, por si só, não resolve tudo. É necessário que as empresas implementem de fato políticas de segurança, invistam em tecnologia de proteção e capacitem seus colaboradores.
15. Conclusão
O Megavazamento de senhas 2025 expondo 16 bilhões de credenciais foi um alerta vermelho para todos os usuários da internet. Ele mostrou que, mesmo sem ser alvo direto de um ataque, qualquer pessoa pode ser afetada por:
Uso de senhas fracas
Reutilização de senhas antigas
Instalação de programas maliciosos
Falta de atenção ao clicar em links suspeitos
A segurança digital começa por você, mas também depende de um esforço coletivo. Cada senha trocada, cada autenticação ativada, cada prática segura adotada ajuda a construir um ambiente online mais protegido.
Então, se você ainda está procrastinando a troca da sua senha de 2010, este é o momento. Cuidar dos seus dados é cuidar da sua vida digital.
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Você sabe explicar a diferença entre Vírus e Malware?
Neste artigo, vamos explicar o que são malwares e anvírus e destacar por que é importante usar ferramentas de antivírus e antimalware para se proteger contra essas ameaças.
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A palavra "malware" vem da combinação das palavras "malicious software" (software malicioso) e se refere a programas de computador que são perigosos e projetados para causar problemas.
Malwares podem invadir seus dispositivos, causar danos e até mesmo acessar informações pessoais sem sua autorização.
Existem muitos tipos de malwares, incluindo vírus, mas o que é importante entender é que o malware é uma categoria ampla que abrange várias ameaças.
O que é um Vírus?
Os vírus são um tipo específico de malware que tem características particulares.
A principal característica de um vírus é sua capacidade de se espalhar automaticamente.
Quando um vírus infecta seu dispositivo, ele infecta outros programas.
Quando esses programas são executados, o vírus se copia e se espalha através dos aplicativos.
Isso pode acontecer sem você perceber e pode causar estragos em seus dispositivos e arquivos.
Todos os vírus são malwares, mas nem todos os malwares são vírus.
Além dos Vírus: Outros Tipos de Malware
Além dos vírus, existem muitos outros tipos de malwares, e todos têm maneiras diferentes de afetar seus dispositivos:
Ransomware: Essa ameaça bloqueia seus dispositivos ou criptografa seus arquivos e exige um pagamento para desbloqueá-los. Criminosos usam o ransomware para ganhar dinheiro rapidamente.
Adware: Programas de adware enchem sua tela com anúncios indesejados, principalmente em navegadores, mas também podem afetar aplicativos móveis.
Spyware: O spyware observa secretamente o que você faz em seu dispositivo e envia essas informações aos criadores do software.
Worms: Worms se espalham automaticamente, sem a necessidade de interação do usuário.
Cavalos de Troia: Os cavalos de Troia geralmente se disfarçam de programas úteis, enganando você para abri-los. Eles podem conter vários tipos de malware, incluindo vírus, spyware e ransomware.
Rootkits: Esses malwares concedem ao invasor controle total sobre seu dispositivo e ficam escondidos de você.
Keyloggers: Gravam todas as teclas que você pressiona, frequentemente para roubar informações como senhas e números de cartão de crédito.
Mineração Maliciosa de Criptomoeda: Conhecido como cryptojacking, esse tipo de malware usa o poder do seu dispositivo para minerar criptomoedas para outra pessoa.
Exploits: Os exploits se aproveitam de vulnerabilidades em sistemas para permitir que o invasor assuma o controle. Eles podem ser entregues por anúncios maliciosos ou downloads automáticos.
Como Funcionam os Anti-malwares
Para proteger seus dispositivos contra essas diversas ameaças, você pode contar com ferramentas de antimalware.
Esses programas têm a tarefa de detectar, prevenir e remover diferentes tipos de malwares, incluindo vírus e outros listados anteriormente.
Eles usam várias técnicas para identificar essas ameaças, como verificar o comportamento suspeito e comparar arquivos com um banco de dados de malwares conhecidos.
Isso permite que os antimalwares detectem e removam essas ameaças antes que causem danos.
Conclusão | Diferenca entre Virus e Malware
Agora que você entende a diferença entre malware e vírus, sabe que precisa proteger seus dispositivos.
As ameaças cibernéticas estão em constante evolução, e é essencial ter ferramentas de antimalware confiáveis para proteger seus dispositivos e suas informações.
Com essa compreensão, você está melhor preparado para manter seus dispositivos e dados em segurança no mundo digital em constante mudança.
Se precisa de suporte especializado para proteger seus dados entre em contato com a nossa empresa.