Você sabe o que é Data Protection Officer? Com novas regulações, é preciso se adaptar e garantir que a empresa atue em conformidade com as leis vigentes. Por isso, alguns cargos podem ser criados e alguns servidores podem ficar responsáveis por fiscalizar as novas leis.
É o caso do Data Protection Officer, responsável por colocar em vigor a LGPD (Lei Geral de Proteção aos Dados) na sua empresa. A lei foi criada no Brasil inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation), primeira regulamentação criada para normatizar o tratamento de dados.
Para se adequar a LGPD, a empresa brasileira deve fazer due diligence sobre dados pessoais, possuir boas práticas de governança do tratamento, adotar medidas de segurança dos dados, ser certificada por auditoria especializada em LGPD e possuir um Data Protection Officer.
Mas afinal, o que é Data Protection Officer? O DPO é o profissional responsável pela guarda dos dados da organização. Ele será responsável por aplicar boas práticas no tratamento dos dados e criar a estratégia das diretrizes empresariais.
Esse profissional também será responsável por educar a organização em relação às necessidades da conformidade da lei, realizar auditorias internas e ser o ponto de contato entre a empresa e as autoridades da Agência Nacional de Proteção, que fiscalizam as boas práticas da organização.
O DPO deve ter como base a transparência e responsabilidade em sua atuação. Por lidar com muitos dados, é essencial que as práticas sejam guiadas de maneira ética e que os dados estejam alocados de maneira segura.
Também é necessário que o DPO trabalhe de maneira integrada, de forma a entender os desafios da empresa e criar mecanismos que eliminem todas as brechas de segurança.
Hoje em dia, a segurança dos dedos empresariais é muito importante. Com diversos escândalos de vazamentos acontecendo no Brasil e no mundo, os clientes estão cada vez mais atentos com as consequências pessoais de um vazamento de dados.
Dados alocados de maneira insegura e com complicações éticas podem trazer crise para a empresa, prejudicar a imagem do negócio, afastar clientes e envolver a empresa em conflitos jurídicos possíveis de serem evitados.
Por isso, a presença de um DPO na empresa facilita com que o cliente sinta mais confiança nos serviços e entenda que há transparência e segurança nos processos do negócio.
Para atuar nesse cargo, o profissional precisa ter conhecimentos avançados sobre proteção de dados, compliance, legislação, visão geral e estratégica.
O DPO pode ser especializado em TI ou em compliance, mas algumas certificações podem ser exigidas, como o Privacy & Data Protection Essentials (PDPE).
A atuação é ampla, mas é necessário que o funcionário tenha habilidades complementares de direito, tecnologia, gestão de processos e administração, além de uma boa comunicação.
O Data Protection Officer, entretanto, não precisa ser necessariamente um funcionário da empresa. A função pode ser terceirizada sem maiores problemas, já que pode ser difícil encontrar ou treinar um funcionário para que ele seja capacitado para a função.
Garantir a segurança de dados empresariais e processos transparentes e éticos é essencial, e para atingir esse objetivo, a presença de um DPO na empresa é uma boa ideia.
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