Nos últimos anos, a China tem investido pesado na criação de padrões tecnológicos próprios — desde redes 5G até interfaces de hardware. O mais recente passo dessa estratégia é o GPMI (General Purpose Multimedia Interface), um novo padrão de cabo físico de áudio, vídeo, dados e energia que promete substituir HDMI, DisplayPort, USB-C e Thunderbolt em um só conector.
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O GPMI, ou “Interface Multimídia de Uso Geral”, é um novo padrão chinês de cabo físico e conector anunciado em 2024, fruto da colaboração entre empresas como:
Huawei
TCL
Xiaomi
Hisense
BOE
Lenovo
O GPMI (Gigabit Power Media Interface) é um novo padrão de conexão audiovisual desenvolvido na China como uma alternativa soberana ao HDMI. Lançado em 2024, o GPMI oferece recursos avançados, maior largura de banda e capacidade de fornecimento de energia — vantagens que o colocam à frente do HDMI 2.1 em vários aspectos.
Existem duas versões principais do GPMI:
GPMI Type-B: usa um conector proprietário e oferece desempenho máximo com até 192 Gbps de largura de banda e 480W de fornecimento de energia.
GPMI Type-C: compatível com conectores USB-C, é mais compacto e entrega até 96 Gbps de banda e 240W de energia.
Enquanto o HDMI 2.1 atinge até 48 Gbps, o GPMI Type-B quadruplica esse valor, oferecendo suporte para resoluções de até 16K — o dobro do máximo suportado pelo HDMI 2.1 (8K a 60 Hz). Além disso, o a nova tecnologia também transmite dados, como USB e Ethernet, recurso ausente no HDMI.
Outro diferencial importante é o fornecimento de energia: o HDMI não fornece energia elétrica, enquanto o GPMI pode alimentar dispositivos diretamente com até 480W, eliminando a necessidade de cabos extras.
Ambos os padrões suportam áudio e vídeo de alta qualidade e são compatíveis com monitores modernos. No entanto, o novo conector apresenta maior flexibilidade com conectores proprietários e compatíveis com USB-C, enquanto o HDMI continua preso aos conectores tipo A, C e D.
Embora ainda não seja um padrão aberto — sendo controlado por um consórcio chinês — Essa nova tecnologia representa um avanço técnico notável em comparação ao HDMI, que está no mercado desde 2002. Com suporte a resoluções ultra-altas, fornecimento de energia e integração com dados, podendo se tornar o novo padrão dominante, especialmente em países que buscam alternativas tecnológicas locai
Ultra velocidade: até 192 Gbps significa transmitir vídeos em 16K ou múltiplas faixas de áudio lossless simultaneamente, com margem.
Energia de sobra: com até 480 watts de entrega de energia, ele pode substituir até mesmo fontes externas, ideal para monitores, docks, workstations.
Tudo em um: vídeo, áudio, dados, carregamento — um único cabo, sem precisar usar HDMI + USB + energia separada.
Foco soberano: o GPMI foi desenvolvido para não depender de padrões ocidentais como HDMI Licensing, USB-IF ou VESA.
Em 2025, o GPMI já começou a ser integrado em:
TVs 8K da Hisense e TCL (com GPMI Type-B)
Laptops da Huawei e Lenovo (com GPMI Type-C)
Placas-mãe chinesas com suporte ao novo padrão
A previsão é que ele se torne obrigatório em produtos vendidos na China até 2026, reduzindo a dependência de royalties internacionais.
O HDMI é poderoso, mas limitado:
Não transmite dados convencionais (USB, Ethernet)
Não entrega energia
Depende de consórcios fechados (HDMI Forum)
A evolução de largura de banda tem sido lenta (HDMI 2.1 demorou quase 10 anos para dobrar a taxa da versão 2.0)
Já o GPMI surge do zero com:
Protocolo flexível
Mais largura de banda
Energia embutida
Compatibilidade com USB-C
E principalmente: sem pagar royalties ao HDMI Licensing — um atrativo imenso para fabricantes chineses.
O GPMI ainda é restrito ao mercado chinês
Não há suporte oficial no Windows, macOS, NVIDIA, AMD etc.
Não é retrocompatível com HDMI ou DisplayPort
Ainda não há adaptadores amplamente disponíveis
É controlado por um consórcio local, não aberto globalmente
O GPMI não é só mais um cabo — é parte de uma estratégia de independência tecnológica da China. Com maior velocidade, potência e integração de funções, tem potencial real de substituir HDMI, USB-C e Thunderbolt no mercado chinês até o fim da década.
Fora da China? Dependerá da adoção global, parcerias e compatibilidade com gigantes como Intel, AMD, Apple e NVIDIA.
Mas uma coisa é certa: o HDMI finalmente tem um rival à altura — e ele fala mandarim.
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