Conheça as tendências de segurança cibernética que sua empresa precisa conhecer para entender o mercado e se adequar ainda em 2023: segurança na nuvem; machine learning; APIs interconectadas; tecnologia 5G; implementação da LGPD; ocorrência de grandes ataques à infraestrutura; padrão Zero Trust e computação confidencial.
2023 já é referência quando o assunto são os lançamentos tecnológicos. O que mais se fala nesse mercado, por exemplo, é a aplicação da inteligência artificial (IA) e do cloud computing em diversos serviços digitais.
Porém, o que nem sempre entra nas discussões é justamente o fato de que esses ambientes e avanços tecnológicos podem trazer maior risco de segurança.
De acordo com a Fortinet, empresa global em soluções automatizadas de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques virtuais apenas em 2021. Isso representou um aumento de mais de 950% em relação ao ano anterior, com 8,5 bilhões.
Por conta disso, o mercado de tecnologia e cibersegurança está em plena expansão diante dos riscos, vulnerabilidades e invasões.
Nesse cenário, o mercado está investindo cada vez mais em segurança, o que vai contribuir para a redução dos impactos negativos tanto quanto possibilitar a implementação de controles e identificação de falhas.
Pensando em todas as circunstâncias que envolvem a proteção de sistemas e dados corporativos, especialistas apontaram as principais tendências em tecnologia ainda para 2023.
A seguir, listamos as 9 tendências de segurança cibernética para 2023 que você não pode deixar de fora da estratégia do seu negócio, confira:
Atualmente, usuários e empresas armazenam seus dados em servidores virtuais, que além de comportar um volume maior de informações, não ocupa espaço em disco e pode ser acessado de qualquer lugar.
Por isso, uma das tendências para 2023 é repensar a forma de garantir a segurança do armazenamento em nuvem.
Machine Learning é o aprendizado de máquina, um conceito associado à inteligência artificial. Por meio de algoritmos, ele permite que os computadores identifiquem padrões em dados massivos e façam previsões.
Por trabalhar com antecipação, o machine learning se apresenta como tendência que pode simplificar e reduzir custos em relação a cibersegurança, já que consegue oferecer resposta aos ataques em tempo real.
Não restam dúvidas que o mundo está cada vez mais conectado e isso só é possível graças às APIs ou Interface de Programação de Aplicações, que faz a comunicação entre dois sistemas distintos.
Você já deve ter percebido que vários sites permitem que você utilize sua conta do Facebook ou do Google para fazer o cadastro, dispensando a necessidade de fornecimento de vários dados. Isso só é possível com a interferência do API.
No entanto, cada conexão feita apresenta risco para uma nova forma de ataque. Ou seja, os criminosos virtuais aproveitam as interfaces entre as plataformas para implementar um novo ataque, abrangendo assim toda a cadeia de processo.
O problema é que esse tipo de ataque tem se tornado cada vez mais frequente, e tem potencial para acarretar prejuízos vultosos para as empresas.
O 5G iniciou as operações no Brasil em 2022, entregando aos usuários baixa latência e conexões rápidas e estáveis. Para 2023, a promessa é que a tecnologia se expanda durante todo o ano e continue a agregar mais valor para as pessoas e negócios.
Contudo, a cibersegurança do 5G precisa de algumas melhorias para evitar o risco crescente de invasões por hackers, e tornando possível a proteção da rede em todos os pontos de tráfego.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), já implementada no Brasil, traz diretrizes para aumentar a segurança de dados, de forma a proteger e resguardar a privacidade do cidadão.
Embora esteja em vigor, muitos negócios ainda não aderiram à prática, correndo o risco de ataques cibernéticos, além de estar exposto à multa.
Por isso, a tendência é que a aplicação da LGPD seja uma medida fundamental e se torne praxe nos processos de segurança em tecnologia.
A capacidade de interromper serviços vitais em TI tem acontecido com certa frequência, deixando empresas vulneráveis ao cibercrime. Um caso mais recente foi ataque à operadora de oleodutos norte-americana Colonial Pipeline.
Por meio de uma única senha roubada, os hackers conseguiram interromper o fornecimento de combustível para o sudeste dos Estados Unidos. Nesse caso, especificamente, o acesso foi através de uma VPN antiga e que só tinha um fator de autenticação.
2023 ainda está sujeito a situações como essa, que podem prejudicar não apenas empresas privadas, como também públicas e o fornecimento de serviços essenciais.
É preciso estar atento tanto aos novos métodos de segurança capazes de coibir os ataques e o acesso aos dados, quanto traçar estratégias capazes de abranger toda a cadeia tecnológica.
Zero Trust é uma uma estratégia de segurança de rede baseada na filosofia de que nenhuma pessoa ou dispositivo, dentro ou fora da rede da organização, deve receber acesso para se conectar aos sistemas de TI, a menos que seja necessário.
Trata-se de um modelo que protege os recursos mais valiosos e sensíveis, como dados de usuários e propriedade intelectual. Esse método inclui o uso de firewalls e outras ferramentas para inspecionar e validar a entrada e saída de usuários na rede.
Existem muitas iniciativas para acelerar a adoção do Zero Trust em pequenas empresas e a tendência é que em 2023 a adesão à estratégia se torne cada vez mais comum.
A computação confidencial é uma tecnologia que isola os dados enquanto eles são processados por meio da criptografia, fazendo com que as informações sejam acessadas somente mediante autorização.
Nesse sentido, essa é uma tendência que vem se reafirmando como ferramenta para garantir a privacidade e reduzir os riscos durante o acesso às informações.
A 4Infra é uma empresa de consultoria em TI que está conectada com as tendências em segurança cibernética do mercado. Por isso, nós sempre oferecemos aos nossos clientes o que há de mais inovador e que melhor se adequa ao seu modelo de negócio.
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