Entenda através da história da evolução dos processadores como a tecnologia quântica vai reconfigurar os próximos anos nesse setor!
Um dos itens que se destaca quando o assunto é o desempenho de um computador é, sem dúvidas, o processador.
Ainda que comumente associado à velocidade da máquina, nem sempre compreendemos tudo pelo qual essa tecnologia é responsável.
Assim, para entender as expectativas para os próximos anos, é essencial compreender como exatamente eles funcionam e sua evolução ao longo dos anos.
Processadores, também conhecidos como Unidades de Processamento Central (CPU), são compostos por uma série de circuitos integrados e transistores que realizam operações matemáticas, lógicas, de controle e armazenamento de dados.
Dessa maneira os processadores interpretam e executam instruções em sequência, processando dados em alta velocidade.
Em outras palavras, eles atuam como o cérebro do computador , pois executam programas e manipulam dados, estando presentes em uma variedade de dispositivos eletrônicos, como PC, laptops, tablets, smartphones, consoles de videogames, eletrodomésticos e dispositivos IoT (internet das Coisas), entre outros.
Para essa história precisamos retornar ao começo da década de 40, época do surgimento da computação eletrônica.
Nesse período, os computadores utilizavam válvulas termiônicas ou tubos de vácuo que eram trocados manualmente para realizar operações lógicas, processamento de dados e outros tipos de operações
Já a década de 1950 trouxe a invenção do transistor, um componente eletrônico semicondutor, que era bem menor e mais eficiente em termos de energia.
Com esse modelo, foi possível desenvolver computadores menores e bem mais rápidos, como o IBM 7090.
Na década de 1960 chegam no mercado os circuitos integrados, que consistiam em múltiplos transistores e outros componentes eletrônicos integrados em um único chip de silício.
Essa inovação permitiu a miniaturização dos computadores e o aumento da capacidade de processamento. O Intel 4004, de 1971, foi um exemplo de microprocessador de circuito integrado.
Em 1978 foi lançado o Intel 8086, um dos primeiros microprocessadores de 16 bits que se tornou amplamente utilizado nos computadores pessoais.
Em seguida, a empresa lançou outros processadores até chegar no Pentium, que se tornou bem popular nas décadas de 1980 e 1990.
Já na década de 1980 surgiram as arquiteturas RISC (Reduced Instruction Set Computer), que simplificaram a arquitetura e reduziram o número de instruções, aumentando a eficiência do processamento.
Esse modelo viria a se tornar o dominante em dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
Com o passar dos anos, a capacidade dos processadores aumentou exponencialmente, impulsionada pela miniaturização dos transistores e pelos avanços da tecnologia.
Assim, surgiram várias gerações de processadores bastante conhecidos do público em geral, como os Intel Core i3, i5 e i7, os AMD Ryzen.
Aqui, a tecnologia oferece desempenho cada vez maior e recursos avançados, como múltiplos núcleos e virtualização.
Novas arquiteturas, como os processadores quânticos, estão sendo desenvolvidos para lidar com problemas computacionais intensivos.
Nessa esteira, a tecnologia será capaz de fazer cálculos milhões de vezes mais rápido do que qualquer outra máquina já criada.
Os processadores quânticos são um tipo de tecnologia que explora as propriedades únicas dos sistemas quânticos.
Aqui entra a ideia da superposição e do emaranhamento, por exemplo, para executar operações complexas de maneira mais eficiente do que os processadores clássicos.
Com uma capacidade de processamento muito maior, processadores desse tipo podem ser usados no desenvolvimento de novos materiais, medicamentos ou melhorar aspectos da inteligência artificial.
A escolha do processador impacta muito na produtividade das empresas. Se você tem dúvidas sobre esse material e deseja saber qual o mais adequado para o seu tipo de negócio, entre em contato com a 4Infra. Nossos consultores estão à disposição para te ajudar!