Golpes com reconhecimento facial em 2025 – dicas práticas para se defender

Golpes com reconhecimento facial em 2025 – dicas práticas para se defender

A tecnologia avança em ritmo acelerado, trazendo benefícios e facilidades para o dia a dia. No entanto, esse mesmo avanço também abre brechas para novas modalidades de crimes digitais. Entre elas, os golpes com reconhecimento facial vêm ganhando destaque no Brasil, gerando prejuízos financeiros e transtornos para milhares de pessoas.

O problema é que, muitas vezes, os criminosos exploram a falta de conhecimento tecnológico, o descuido com a exposição de imagens pessoais e até mesmo situações de vulnerabilidade social para aplicar fraudes sofisticadas.

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Como os golpes com reconhecimento facial acontecem?

Os cibercriminosos utilizam diferentes estratégias para coletar imagens faciais e dados pessoais de suas vítimas. Muitas vezes, tudo começa com algo aparentemente inofensivo, como uma selfie publicada nas redes sociais, uma foto tirada a pedido de um estranho ou até mesmo um documento extraviado.

Um caso recente ilustra bem a situação: após perder a carteira de identidade, um cidadão teve seus dados utilizados em um deepfake, técnica que manipula imagens e vídeos com auxílio de inteligência artificial. O golpista alterou dados de acesso no portal Gov.br, abriu uma empresa e contratou empréstimos em nome da vítima. O crime só foi descoberto quando o verdadeiro titular teve o nome negativado.

Outro episódio ganhou repercussão em outubro de 2024, quando um aposentado de Limeira (SP) sofreu uma fraude de mais de R$ 35 mil. Duas mulheres se passaram por assistentes sociais, alegando que o idoso teria direito a receber cestas básicas. Para efetivar o cadastro, pediram que ele tirasse uma foto e informasse seu telefone. O registro foi utilizado para autenticar empréstimos fraudulentos na conta do próprio aposentado.

Esses exemplos mostram que os golpes com reconhecimento facial podem ocorrer de maneiras diversas, explorando tanto a confiança das pessoas quanto falhas de segurança em sistemas digitais.

Técnicas utilizadas por golpistas

Os criminosos têm se tornado cada vez mais criativos. Entre as técnicas mais comuns, destacam-se:

  • Deepfake: manipulação de imagens e vídeos para criar falsificações realistas.
  • Phishing social: abordagem de vítimas com pretextos convincentes, como ofertas de prêmios, vagas de emprego ou benefícios sociais.
  • Roubo de documentos: utilização de documentos extraviados ou roubados para validar cadastros.
  • Engenharia social: persuasão psicológica para induzir a vítima a fornecer informações ou fotos.
  • Clonagem de voz associada ao reconhecimento facial: criminosos utilizam IA para imitar voz e associam à imagem facial para validar golpes.

Essas práticas mostram que não basta apenas confiar na tecnologia – é fundamental adotar medidas de proteção preventiva.

Como se proteger dos golpes com reconhecimento facial?

Apesar dos riscos, é possível reduzir bastante as chances de cair nesse tipo de fraude. Algumas medidas importantes incluem:

  1. Desconfiar de ofertas muito vantajosas: golpistas se aproveitam de promessas tentadoras, como cestas básicas, sorteios ou vagas de emprego fáceis.
  2. Evitar enviar fotos e vídeos do rosto sob solicitação suspeita: pedidos de selfies ou gravações de movimentos faciais devem ser vistos com cautela.
  3. Não confirmar dados pessoais fornecidos parcialmente: criminosos costumam citar parte das informações da vítima e pedir a complementação.
  4. Ativar a autenticação em dois fatores (2FA): esse recurso adiciona uma camada extra de segurança ao exigir código temporário, SMS ou biometria, além da senha.
  5. Restringir a exposição em redes sociais: perfis privados e controle sobre quem pode visualizar suas fotos ajudam a reduzir riscos.
  6. Monitorar constantemente movimentações financeiras: utilizar serviços de alerta de crédito pode ajudar a identificar golpes rapidamente.
  7. Consultar o CPF regularmente: acompanhar relatórios de crédito pode sinalizar abertura de contas ou empréstimos indevidos.
  8. Evitar envio de documentos digitalizados sem necessidade: sempre que possível, utilize meios oficiais de validação.

Essas práticas aumentam a barreira de proteção contra golpes digitais e reduzem as chances de clonagem de identidade.

Reconhecimento facial é realmente seguro?

O crescimento dos golpes com reconhecimento facial levanta uma questão importante: afinal, essa tecnologia é realmente segura?

De acordo com especialistas em cibersegurança, a tecnologia em si é confiável, mas a fragilidade está na forma como os dados são armazenados e utilizados. No Brasil, por exemplo, as bases biométricas são geridas de forma descentralizada, ficando restritas a cada estado. Isso dificulta consultas cruzadas e abre margem para fraudes.

Segundo Ilson Bressan, CEO da Valid, o problema não está na qualidade dos dados, mas sim na falta de integração entre sistemas. Se houvesse maior conectividade entre bases biométricas, muitos golpes poderiam ser evitados.

Além disso, poucos serviços no país exigem obrigatoriamente o uso de biometria facial. Esse baixo nível de exigência reduz a pressão por investimentos em infraestrutura de segurança.

Um exemplo prático foi registrado em uma festa de São João no Maranhão, monitorada pela Valid. O sistema de reconhecimento facial estava conectado à base da Polícia Civil, permitindo a identificação de procurados pela Justiça em tempo real. Esse caso demonstra o potencial da tecnologia quando aplicada de forma adequada e integrada.

O que esperar para o futuro?

O uso de reconhecimento facial deve se expandir ainda mais nos próximos anos, principalmente em setores como:

  • Bancos e instituições financeiras – para autenticação em transações.
  • Comércio eletrônico – como forma de validação de compras online.
  • Segurança pública – monitoramento em eventos e locais de grande circulação.
  • Saúde – autenticação em serviços digitais e históricos médicos.
  • Educação – validação de alunos em exames e cursos à distância.

Contudo, para que essa expansão seja positiva, será necessário investir em regulamentações, integração de dados e conscientização da população sobre boas práticas de segurança digital.

Golpes com reconhecimento facial no mundo

Embora o Brasil seja destaque nos noticiários, esse tipo de fraude não é exclusivo daqui. Casos semelhantes têm ocorrido em diversos países:

  • China: onde o reconhecimento facial é amplamente utilizado em serviços públicos, já houve denúncias de clonagem de identidades em larga escala.
  • Estados Unidos: criminosos têm usado deepfakes para fraudar sistemas de autenticação de bancos digitais.
  • Europa: a União Europeia discute leis mais rígidas para limitar o uso do reconhecimento facial em locais públicos justamente para reduzir riscos de abuso.

Esses exemplos internacionais mostram que os golpes não são apenas reflexo de falta de infraestrutura local, mas de um desafio global em equilibrar conveniência e segurança.

Dicas extras para manter a segurança

Além das medidas já mencionadas, algumas práticas adicionais podem reforçar a proteção:

  • Evite aplicativos desconhecidos: muitos apps pedem acesso à câmera e podem coletar imagens faciais sem consentimento.
  • Mantenha softwares e dispositivos atualizados: atualizações corrigem falhas de segurança exploradas por criminosos.
  • Use senhas fortes e diferentes para cada conta: isso reduz o impacto caso algum dado seja comprometido.
  • Considere serviços de monitoramento de identidade digital: empresas especializadas podem avisar quando seus dados aparecem em bases suspeitas.
  • Cuidado com links suspeitos em redes sociais: muitos deles direcionam para páginas falsas que solicitam imagens e dados pessoais.
  • Eduque familiares e idosos: muitos golpes são direcionados a esse público mais vulnerável, como demonstrado no caso do aposentado de Limeira.

Conclusão

Os golpes com reconhecimento facial representam um dos maiores desafios atuais da cibersegurança. Embora a tecnologia seja uma aliada poderosa para proteger dados e autenticar transações, ela também pode ser explorada por criminosos quando combinada com falhas humanas e institucionais.

A melhor forma de lidar com essa ameaça é adotar medidas preventivas, desconfiar de situações suspeitas e cobrar que empresas e órgãos públicos invistam em soluções mais seguras e integradas. Dessa forma, será possível aproveitar os benefícios da biometria sem cair nas armadilhas do cibercrime.

No futuro, com maior integração das bases biométricas e regulamentações mais rígidas, espera-se que os golpes se tornem mais difíceis de serem aplicados. Até lá, a conscientização do usuário continua sendo a arma mais eficaz contra esse tipo de fraude.

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Leandro está no mercado de TI desde 1997, onde já atuou em grandes empresas em Belo Horizonte, São Paulo, Brasília. Conhece do inicio ao fim tudo que envolve infraestrutura de TI, especialista em soluções Microsoft 365, Fortinet, Acronis e Redes Wireless, mas ao longo do tempo foi se aperfeiçoando e passou a cuidar da parte Administrativa, Marketing e Financeira na 4infra e como um bom Atleticano sempre está presente nos jogos do GALO.
15 de agosto de 2025

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