A tecnologia avança em ritmo acelerado, trazendo benefícios e facilidades para o dia a dia. No entanto, esse mesmo avanço também abre brechas para novas modalidades de crimes digitais. Entre elas, os golpes com reconhecimento facial vêm ganhando destaque no Brasil, gerando prejuízos financeiros e transtornos para milhares de pessoas.
O problema é que, muitas vezes, os criminosos exploram a falta de conhecimento tecnológico, o descuido com a exposição de imagens pessoais e até mesmo situações de vulnerabilidade social para aplicar fraudes sofisticadas.
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Os cibercriminosos utilizam diferentes estratégias para coletar imagens faciais e dados pessoais de suas vítimas. Muitas vezes, tudo começa com algo aparentemente inofensivo, como uma selfie publicada nas redes sociais, uma foto tirada a pedido de um estranho ou até mesmo um documento extraviado.
Um caso recente ilustra bem a situação: após perder a carteira de identidade, um cidadão teve seus dados utilizados em um deepfake, técnica que manipula imagens e vídeos com auxílio de inteligência artificial. O golpista alterou dados de acesso no portal Gov.br, abriu uma empresa e contratou empréstimos em nome da vítima. O crime só foi descoberto quando o verdadeiro titular teve o nome negativado.
Outro episódio ganhou repercussão em outubro de 2024, quando um aposentado de Limeira (SP) sofreu uma fraude de mais de R$ 35 mil. Duas mulheres se passaram por assistentes sociais, alegando que o idoso teria direito a receber cestas básicas. Para efetivar o cadastro, pediram que ele tirasse uma foto e informasse seu telefone. O registro foi utilizado para autenticar empréstimos fraudulentos na conta do próprio aposentado.
Esses exemplos mostram que os golpes com reconhecimento facial podem ocorrer de maneiras diversas, explorando tanto a confiança das pessoas quanto falhas de segurança em sistemas digitais.
Os criminosos têm se tornado cada vez mais criativos. Entre as técnicas mais comuns, destacam-se:
Essas práticas mostram que não basta apenas confiar na tecnologia – é fundamental adotar medidas de proteção preventiva.
Apesar dos riscos, é possível reduzir bastante as chances de cair nesse tipo de fraude. Algumas medidas importantes incluem:
Essas práticas aumentam a barreira de proteção contra golpes digitais e reduzem as chances de clonagem de identidade.
O crescimento dos golpes com reconhecimento facial levanta uma questão importante: afinal, essa tecnologia é realmente segura?
De acordo com especialistas em cibersegurança, a tecnologia em si é confiável, mas a fragilidade está na forma como os dados são armazenados e utilizados. No Brasil, por exemplo, as bases biométricas são geridas de forma descentralizada, ficando restritas a cada estado. Isso dificulta consultas cruzadas e abre margem para fraudes.
Segundo Ilson Bressan, CEO da Valid, o problema não está na qualidade dos dados, mas sim na falta de integração entre sistemas. Se houvesse maior conectividade entre bases biométricas, muitos golpes poderiam ser evitados.
Além disso, poucos serviços no país exigem obrigatoriamente o uso de biometria facial. Esse baixo nível de exigência reduz a pressão por investimentos em infraestrutura de segurança.
Um exemplo prático foi registrado em uma festa de São João no Maranhão, monitorada pela Valid. O sistema de reconhecimento facial estava conectado à base da Polícia Civil, permitindo a identificação de procurados pela Justiça em tempo real. Esse caso demonstra o potencial da tecnologia quando aplicada de forma adequada e integrada.
O uso de reconhecimento facial deve se expandir ainda mais nos próximos anos, principalmente em setores como:
Contudo, para que essa expansão seja positiva, será necessário investir em regulamentações, integração de dados e conscientização da população sobre boas práticas de segurança digital.
Embora o Brasil seja destaque nos noticiários, esse tipo de fraude não é exclusivo daqui. Casos semelhantes têm ocorrido em diversos países:
Esses exemplos internacionais mostram que os golpes não são apenas reflexo de falta de infraestrutura local, mas de um desafio global em equilibrar conveniência e segurança.
Além das medidas já mencionadas, algumas práticas adicionais podem reforçar a proteção:
Os golpes com reconhecimento facial representam um dos maiores desafios atuais da cibersegurança. Embora a tecnologia seja uma aliada poderosa para proteger dados e autenticar transações, ela também pode ser explorada por criminosos quando combinada com falhas humanas e institucionais.
A melhor forma de lidar com essa ameaça é adotar medidas preventivas, desconfiar de situações suspeitas e cobrar que empresas e órgãos públicos invistam em soluções mais seguras e integradas. Dessa forma, será possível aproveitar os benefícios da biometria sem cair nas armadilhas do cibercrime.
No futuro, com maior integração das bases biométricas e regulamentações mais rígidas, espera-se que os golpes se tornem mais difíceis de serem aplicados. Até lá, a conscientização do usuário continua sendo a arma mais eficaz contra esse tipo de fraude.
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