Se você recebeu um boleto bancário, seja pelo correio ou pela internet, não pague logo de uma vez. O crime cibernético está tão avançado que atingiu as cobranças de faturas, imitando cartão de crédito, convênio médico e mensalidade escolar, entre outros.
Essa facilidade de poder pagar nossas faturas por meio de aplicativo tem chamado a atenção dos golpistas, que tentam a sorte com o boleto falso. Trata-se de uma falsificação da cobrança bancária em que a vítima vai confundir o boleto com tantos outros que recebe e enviar o dinheiro direto para a conta do criminoso.
Para alcançar essa façanha, os golpistas utilizam de vários recursos e truques que levam a pessoa a acreditar na veracidade do documento. Selecionamos algumas dicas para que você não caia na armadilha das contas falsas.
Veja!
Um boleto traz uma série de informações que, na pressa, a gente nem presta atenção. Por isso, antes de pagar, confira, principalmente, se os dados do beneficiário estão corretos. Eles devem ser os mesmos de quem te vendeu o serviço ou produto.
Se você paga, todos os meses, o plano de saúde, ele deve estar em nome da operadora ou do convênio médico. Caso perceba alguma mudança no beneficiário, não realize o pagamento, pois pode se tratar de um golpe.
Outro ponto importante é conferir os seus dados pessoais, como nome e CPF, buscando erros de formatação e de português. Além disso, verifique se os primeiros dígitos do código de pagamento coincidem com o banco emissor do boleto. Por exemplo: um boleto da Caixa Econômica Federal sempre começa com 104, enquanto o do Bradesco começa com 237. Se o boleto tem o logotipo da Caixa, mas não tem esse código, desconfie.
Se você baixa o boleto direto do site do credor, verifique se a página é verdadeira, observando o endereço que começa sempre com HTTPS. Trata-se da combinação dos protocolos HTTP e SSL, considerados os mais seguros na transferência de dados entre redes de computadores na internet. Isso porque a solução faz encriptação dos dados, requer autenticação dos servidores e outros recursos que asseguram que as informações enviadas e recebidas estão seguras.
Caso o código de barras esteja com muitas falhas ou não pode ser lido pelo celular, desconfie também! Essa é uma estratégia bastante utilizada pelos golpistas para que o usuário entre em contato por algum canal disponível no boleto e acabe caindo na armadilha, passando os dados pessoais ou fazendo a transferência do dinheiro para o criminoso.
Ao pagar um boleto, prefira a leitura automática pela câmera do celular ou no caixa eletrônico. Uma linha digital adulterada, geralmente, não consegue passar pelo leitor.
Evite se conectar em redes públicas de Wi-Fi, especialmente para fazer download do seu boleto. Elas são mais suscetíveis a ataques e capazes de falsificar páginas visitadas. Criminosos mais experientes conseguem interceptar o acesso dessas redes e adulterar o documento sem que a vítima perceba.
Assim, prefira fazer o download em uma rede com senha ou pela internet móvel do celular.
O valor do boleto, geralmente, aparece em dois campos do documento: no final do código de barras e no campo “valor do documento”. Se essas informações não baterem, pode ser que o boleto seja falso. Outro aspecto a ser observado é se o valor é o mesmo acordado com o fornecedor. Caso esteja muito discrepante, não pague e entre em contato com a empresa que contratou o serviço.
Outra maneira de cair no golpe do boleto é quando o computador está infectado por um malware chamado Boware. Quando isso acontece, os boletos gerados por meio da internet podem ter seu código de barras alterado, fazendo com que o pagamento seja direcionado ao criminoso.
A boa notícia é que um bom antivírus é capaz de combater esse problema e deixar o seu PC livre de ameaças.
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