Uma das características pelas quais os millennials (geração X) se tornaram conhecidos, vai além dos gostos que as novas gerações consideram ultrapassado: o burnout.
Essa relação da Síndrome do Esgotamento Profissional, ou simplesmente, Síndrome de Burnout, é um retrato do que os profissionais dos mais diversos setores vêm enfrentando no cotidiano de trabalho.
Apesar da síndrome ter se tornado popular, com amplos debates ao redor do globo, é preciso também entender como as empresas podem atuar a favor da saúde dos seus colaboradores.
Mas, antes disso, é preciso entender o que é a Síndrome do Burnout e como ela afeta as pessoas.
Burnout vem do inglês burn, que significa queimar e out, que é fora. Como uma única palavra, burnout significa esgotamento.
A Síndrome do Esgotamento Profissional, por sua vez, é caracterizada por um distúrbio emocional que traz sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico.
Resultado de situações de trabalho que são desgastantes e que demandam extrema responsabilidade e competitividade, sua causa principal é o excesso de trabalho.
Assim, é comum que ela ocorra em profissionais que trabalham sob pressão frequente, com muitas responsabilidades e sob objetivos difíceis ou inalcançáveis.
A pessoa que está com a síndrome tem sofrimentos psicológicos intensos, como nervosismo constante, problemas físicos como dores de barriga, cansaço excessivo e tonturas.
Para entender mais sobre como o Burnout se manifesta, elencamos seus principais sintomas:
Como geralmente esses sintomas não são tratados ou o são apenas de forma paliativa, a tendência é que continuem a se agravar.
Por isso, é essencial buscar ajuda médica ao constatar sintomas para que seja feito um diagnóstico preciso.
Nesse sentido, apesar do tratamento ser individualizado para o paciente, retornar ao mesmo ambiente de estresse do trabalho costuma não ser favorável à recuperação do paciente.
Muitas pessoas, então, tendem a rever seus empregos e a forma como lidam com a carreira. Buscam novos empregos, carreiras e optam até mesmo por cargos nos quais não terão o mesmo proveito financeiro, mas ganharão em qualidade de vida.
Em consequência, o quadro para a empresa que não possui um ambiente saudável é o de adoecer seus colaboradores, não reter talentos e ter perdas que vão além do quadro de pessoal.
Uma empresa com colaboradores sobrecarregados, trabalhando apenas para apagar incêndios e atender a urgências, com objetivos irreais e tarefas exaustivas e repetitivas tende a perder também em produtividade, qualidade e lucratividade.
Pensando nisso, as empresas precisam se tornar aliadas na prevenção do burnout tratando, efetivamente, as causas que o geram nos colaboradores.
Quando falamos na causa de excesso de trabalho e responsabilidades, um caminho que tem sido adotado é o de entender que os setores precisam de mais funcionários.
Contudo, essa não é uma resolução válida e realmente eficaz, já que apenas redistribui os problemas que existem na empresa. E, em alguns casos, sobrecarregam setores com um número de colaboradores superior ao que o local suporta.
É preciso então, atuar no foco de cada problema, questionando, por que meus colaboradores estão sobrecarregados? O que não está funcionando como deveria?
Como os prazos podem ser mais confortáveis? Como não cultivar um ambiente tóxico? Quais ações podem ser feitas em prol da saúde e bem-estar das equipes?
A partir disso, é possível traçar algumas estratégias para a empresa atuar na prevenção do Burnout, as quais destacamos a seguir.
Empresas com culturas focadas na produtividade acima de qualquer coisa são propensas a desenvolverem ambientes tóxicos, com competitividade desleal e pensamento individualista e não em equipe.
Por isso, o trabalho humano, que tem limites, não pode ser menos importante que a busca por objetivos e metas do negócio. É preciso equilíbrio.
Rotinas híbridas, tanto em termos de horário quanto de local de trabalho já são uma realidade em vários setores e empresas.
Compreender as possibilidades que melhor se adequam aos colaboradores assim como para o negócio, traz mais produtividade e contribui para um ambiente mais saudável.
É importante abrir espaço para o diálogo dentro da empresa e as lideranças são as portas de entrada para um ambiente proativo, saudável e com espaço para escuta e mudanças.
Uma das chaves para isso é o alinhamento entre o setor de RH e o estabelecimento de educação emocional para lideranças, que podem reconhecer sinais do burnout em membros da equipe e precisam saber como agir.
Do mesmo modo, é possível abrir espaços de acolhimento e apoio psicológico para os colaboradores, que precisam ver a ajuda como algo positivo, para não se sentirem expostos ou constrangidos por precisar ou procurar ajuda.
Não adianta oferecer suporte psicológico, horário flexível e continuar sobrecarregando os funcionários, sem entender quais aspectos da rotina de trabalho precisam ser reestruturados.
Por isso, é necessário fazer um mapeamento dos processos de trabalho, identificar as tarefas repetitivas que oneram os colaboradores e quais fluxos podem ser otimizados e automatizados.
Aqui, a tecnologia é uma importante aliada na melhoria dos processos. Mais do que focar em produtividade, ela pode proporcionar ferramentas que permitem a redução de tarefas repetitivas, facilitação de processos, diminuição de erros, eliminação de gargalos, melhoria da comunicação e alívio da carga de trabalho.
Sabemos que não é tarefa fácil sair da cultura da produtividade, mas aliar a tecnologia ao cotidiano dos colaboradores é permitir um ambiente menos propenso ao estresse e à sobrecarga.
Para isso, você pode contar com a parceria da 4Infra, trabalhamos com soluções capazes de agregar a tecnologia à sua empresa que contribuem para um ambiente mais seguro e saudável.
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