Quantas vezes você já foi surpreendido pela mensagem “problema de autenticação” enquanto tentava se conectar à uma rede Wi-Fi, ou foi simplesmente desconectado depois de certo tempo de uso? Problemas como esse não são novidade para nenhum usuário da internet, mesmo os que não se consideram heavy users.
As razões para que mensagens de erro como essa apareçam são diversas. A mais comum é o erro na digitação da senha de acesso. Principalmente para quem acredita tê-la memorizado, em algum momento você pode ter se esquecido dos caracteres em maiúsculo ou de algum número da sequência. Então, antes de pedir a ajuda de um especialista, verifique se o que você está digitando no painel de acesso confere com a sua anotação.
Tente não confiar tanto na sua memória. Uma só pessoa pode ter mais de quarenta senhas diferentes para inúmeras finalidades. Em algum momento você pode confundir-se em meio à tantos números. Se possível, escolha um local seguro para fazer as anotações de acesso.
Outro fator que pode fazer parecer com que a senha esteja sendo digitada errada é a configuração do idioma do teclado ou a sugestão de palavras do corretor. Assim, de maneira acidental, pode ocorrer do usuário digitar as palavras corretas, mas serem automaticamente alteradas pelo sistema de escrita do computador ou celular.
Bom, se você tem certeza de que a senha está correta, podemos partir para outras hipóteses do bloqueio de autenticação. Uma maneira mais simples e recomendável como tentativa de “conserto” do problema é conferir as configurações de Wi-Fi e abandonar aquela rede. Em seguida, adicione-a novamente e redigite a senha. Ao realizar esse procedimento, você praticamente renova a sua conexão, podendo deixar alguns bugs para trás. Claro, essa ação não é certeza de solução do problema.
Para que a atualização dos acessos de rede aconteçam em maior escala e com maiores chances de êxito, você pode solicitar a renovação de todas as redes Wi-Fi que já foram conectadas ao seu dispositivo. Ao acessar novamente esses endereços, você deverá inserir a senha novamente de cada um deles.
Caso a estratégia anterior não tenha funcionado tão bem, outras razões de nível mais complexo estão limitando a autenticação, como o multifator.
Assim como os bancos passaram a solicitar o cadastramento biométrico dos clientes, algumas conexões de internet adotaram sistemas parecidos para evitar a sobrecarga de usuários em suas redes, principalmente aqueles que não deveriam utilizar aquele serviço por não terem sido convidados.
Essa é uma prática adotada principalmente porque as pessoas costumam usar a mesma senha para todas as suas contas, colocando em risco sua privacidade e segurança de dados online.
A autenticação multifator pode ser entendida como um processo de reconhecimento de duas etapas, agindo como um revestimento extra de proteção às contas. Mesmo havendo certa variação entre as operações, comumente são realizadas por meio de confirmação de identidade por SMS ou requerendo códigos de acesso enviados por outro tipo de aplicativo fora daquela rede.
A confirmação extra também pode acontecer com a solicitação de informações pessoais cadastradas no primeiro acesso, pelo próprio dono da rede, como uma matrícula. Número de telefone, código PIN ou uma pergunta mais íntima, como o nome da mãe ou do primeiro animal de estimação podem ser usados para reconhecimento do usuário.
Para as plataformas online, comumente o requerimento de autenticação multifator acontece por tokens de softwares, notificações de aplicativos ou hardwares (ferramentas físicas).
Caso você não tenha sido cadastrado pelo dono daquela rede, mas mesmo assim deseja burlar essa etapa de autenticação reforçada, a sugestão é para deixar esses planos de lado. O reforço da segurança é realmente eficiente e não permitirá a sua conexão de modo ilegal.
Entretanto, para quem já havia sido cadastrado no sistema, como costuma acontecer com o Wi-Fi de universidades e hotéis, a solução é contactar os administradores da rede para que o seu cadastro seja atualizado e o problema seja, finalmente, solucionado.
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