Você já entrou em programas e, do nada, surgem bloqueios ou comportamentos estranhos que te impedem de realizar determinadas tarefas? Pode ser que estejam acontecendo falhas geradas por gente tentando invadir seus sistemas.
Vale lembrar que softwares e aplicativos não são infalíveis e, em algum momento, podem apresentar erros, desencadeando vulnerabilidades - tecnicamente chamadas de Zero-Day.
O termo costuma ser aplicado em dois tipos de episódio: quando brechas graves são detectadas e quando os ataques que utilizam essas falhas são identificados.
Zero-Day é um termo para indicar urgência na resolução de um problema de segurança em um software ou hardware e que coloca em risco as informações armazenadas.
Trata-se de uma vulnerabilidade de segurança desconhecida não só do público, como, também, do desenvolvedor do programa. Mas, a partir do momento em que a falha é detectada, o fabricante tem exatamente zero dias para produzir uma solução que corrija o problema. Isso impede que criminosos invadam os sistemas e roubem dados sensíveis da organização.
De maneira geral, o zero-day define a gravidade da falha e a urgência da produção da correção e sua liberação para os usuários. Isso porque o hacker só ataca quando descobre a vulnerabilidade antes da TI. Por exemplo: um vírus que circula na internet foi plantado por um cibercriminoso em virtude de uma falha não detectada. Esse mesmo vírus pode rodar por meses sem ser detectado.
Ao ser descoberta pelo desenvolvedor, a falha só é divulgada ao público após as devidas correções. Mas, por ser uma vulnerabilidade já conhecida, ela deixa de ser zero-day, justamente porque nem todos os usuários fazem a atualização do software. Isso pode permitir que hackers tirem proveito da situação.
Falhas existem e criminosos vão estar sempre de olho nas brechas para atacar sistemas vulneráveis. Por isso não existe uma resposta exata, do tipo "faça isso e nunca mais terá problemas".
Na verdade, é preciso contar com um conjunto de medidas que garantam a segurança dos dados digitais, integridade da rede e na identificação das vulnerabilidades.
Veja!
A recomendação básica para evitar vulnerabilidades é manter os programas sempre atualizados, evitando inúmeros ataques cibernéticos.
No entanto, não basta atualizar somente o sistema operacional, mas é necessário ter o mesmo procedimento com os softwares, tais como navegadores e pacote office.
Outro ponto que não pode ser deixado de lado é realizar manutenções constantes nas máquinas da empresa, com o objetivo de garantir as atualizações dos sistemas e, assim, evitar falhas e brechas que são alvos dos cibercriminosos.
Não dá para abrir mão das ferramentas de segurança como antivírus e firewall. Eles conseguem barrar muitas ameaças que poderiam, simplesmente, infectar todos os sistemas e paralisar a empresa.
Contudo, as ferramentas tradicionais não oferecem proteção adequada para as falhas zero-day, mas apenas para os ataques já conhecidos.
Por isso é necessário utilizar algo mais avançado como o NGAV - Next Generation Antivírus, uma opção que utiliza inteligência artificial, Deep Learning e Machine Learning que se aproximam da inteligência humana, conseguindo identificar possíveis ameaças cibernéticas.
A falha Zero-Day é um grande risco para as empresas, principalmente as pequenas que não contam com um departamento de TI exclusivo para dar o suporte necessário.
Para que sua rede e sistemas não fiquem vulneráveis, conte com o serviço de consultoria da 4Infra. Nossos especialistas vão avaliar o cenário do seu negócio e recomendar as medidas de proteção mais adequadas para a sua empresa.
Entre em contato com a gente e vamos conversar!