O ataque de hackers nos sistemas corporativos não causa apenas uma paralisação temporária nos computadores e nas operações: é possível, ainda, arcar com um custo gigantesco em toda administração.
Veja um exemplo:
Em 2019, criminosos invadiram os sistemas da Norsk Hydro, uma produtora global de alumínio. Mas não atacaram de imediato: avaliaram primeiro a vulnerabilidade do sistema de TI durante semanas.
Quando resolveram lançar o ataque de ransomware, foram alvejados 22 mil computadores em 40 países diferentes. As linhas de produção que moldam a substância derretida foram trocadas para funções manuais. Para suprir os contratos, trabalhadores já aposentados foram chamados para ajudar os colegas e executaram a operação à moda antiga.
O impacto financeiro dos crimes cibernéticos é extremamente alto, podendo levar muitas empresas à perda substancial de orçamento. O custo global das violações de dados, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, teve estimativa de US $6 trilhões até 2021.
De maneira geral, são custos diretos, como multas regulatórias, tempo e esforço para lidar com as violações, oportunidades de negócios perdidas e a rotatividade de clientes devido ao prejuízo de imagem da marca.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ponemon concluiu que, em uma média global de seis anos, o custo de uma violação de dados é de US$3,78 milhões, mas as consequências financeiras podem variar conforme alguns fatores, tais como tamanho da rede, número de dados e como eles são mantidos pela organização.
Geralmente, os ataques maliciosos podem ser considerados uma das principais razões das violações de dados, seguidos por erros humanos e falhas no sistema. Nesse sentido, a perda de negócios é o custo mais significativo durante a interrupção das operações, já que a empresa se torna incapaz de assumir sua produção e atender os contratos com os seus clientes.
Com isso, os clientes passam a comprar de outros fornecedores, resultando, inevitavelmente, em perdas de receita. Além disso, a lentidão para detectar e conter os ataques encarece a conta final.
Empresas que conseguiram conter as violações em menos de 200 dias gastaram em média US$1,1 milhão a menos que as que levaram mais tempo. Quanto mais rápido se resolve o problema, menos dinheiro se gasta. Porém, não é tão fácil quanto parece.
Um relatório da IBM diz que as organizações levam em média 280 dias para identificar e controlar uma violação. E a fórmula é simples: quanto mais tempo o hacker fica dentro do ambiente virtual da empresa, mais ele tem acesso a diferentes dispositivos e informações sigilosas, aumentando cada vez mais os custos com a violação de dados.
Uma organização já precisa lidar com muitas situações conflituosas no seu dia a dia, mas ter que combater ataques virtuais com certeza é um grande desafio. O melhor conselho é investir em segurança digital, buscando soluções capazes de identificar possíveis vulnerabilidades, alertando e atuando rapidamente contra o risco.
A Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta essencial que pode ajudar as equipes a superar desafios associados à mitigação de violações e à resposta a incidentes. Muitas empresas relatam sucesso com a implementação desse recurso, observando aumento na velocidade da análise de ameaças, aceleração na contenção por meio da separação automática de dispositivos ou hosts infectados e identificação aprimorada de vulnerabilidades de segurança.
Ao obter essas vantagens, as organizações podem aproveitar a IA para reduzir o tempo e custo da resposta, contendo as explorações cibernéticas e reduzindo, significativamente, o tempo e o custo da resposta a incidentes.
O investimento em segurança é necessário para proteger os seus dados e evitar o alto custo com violação. Se sua empresa deseja combater os ataques digitais e os possíveis danos financeiros ao negócio, entre em contato com a 4Infra.
Nossos especialistas estão aptos a fazer toda a análise do seu sistema e decidir junto com você a melhor estratégia para reduzir os custos da violação de dados.
