Identificar as falhas de seu sistema de proteção é essencial para uma empresa manter a segurança de suas redes e informações - e é isso que o Pentest busca fazer. Também conhecido como Teste de Intrusão (Penetration Test), ele detecta minuciosamente as vulnerabilidades de um sistema de computador.
O Pentest simula um ataque que identifica os pontos fracos da defesa de um determinado sistema. Em outras palavras, é uma verdadeira simulação de uma invasão hacker, que explora as partes que poderiam ser aproveitadas de forma ágil.
Dessa forma, o processo também mostra as informações e dados que estão sujeitos a roubos, possibilitando que as corporações entendam quais aspectos precisam melhorar e onde reforçar a segurança. Tudo isso sendo feito a partir de técnicas realizadas por especialistas em segurança da informação.
Para realizar o Pentest, em primeiro lugar, é necessário a ajuda de um profissional da área de segurança da informação. É ele que irá identificar os pontos de melhoria do sistema de proteção. Nesse caso, as empresas de consultoria são comumente contratadas para realizar os testes.
Posteriormente, a análise é feita em 6 fases detalhadas e cada uma delas possuem etapas e instruções distintas:
Nessa primeira fase, o profissional que está realizando o Pentest - também chamado de pentester - faz o levantamento do máximo de informações possíveis sobre a empresa-alvo. Tais informações podem ser sobre o ramo de atuação, a existência de filiais, os serviços prestados, os endereços físicos e virtuais, entre outros dados.
Com tudo isso, o pentester consegue identificar a utilização de VPN (Virtual Private Network) e coletar os endereços dos servidores DNS (Domain Name Service).
Depois de obter a informação de DNS, o especialista deve realizar o mapeamento da rede. Para isso, ele também irá fazer uma varredura do que está presente nela e no sistema.
Ao avançar no processo, é possível descobrir a topologia da rede, os servidores existentes, os sistemas operacionais usados, a quantidade de aparelhos na rede interna e o IP utilizado.
Em seguida, depois da varredura, inicia a etapa de análise dos serviços que estão sendo executados e também das portas de acesso para o sistema.
Reunindo todas as informações anteriores, nessa fase, o profissional vai explorar cada item e buscar pelas vulnerabilidades existentes. Para isso, ele utilizará técnicas específicas - de exploit e brute force - e também tentará encontrar quais informações poderiam ser obtidas pelos serviços que estão vulneráveis.
Nessa etapa, o pentester vai explorar as vulnerabilidades encontradas nas fases anteriores. Para isso, pode executar algum programa que recebe comandos remotamente ou mesmo ataques SQL.
Depois de ter identificado e coletado as vulnerabilidades do sistema, um relatório será gerado expondo todos esses pontos vulneráveis, os erros de segurança e os aspectos que precisam de melhoria - como as más configurações e falhas de atualização do sistema.
Passando por essa etapa e contando com a ajuda da área de TI corporativo, finalmente, será possível corrigir os problemas.
O Pentest apresenta diferentes tipos que se distinguem pela suas formas de execução. São eles:
Esse é o tipo mais completo, porque avalia toda a infraestrutura da rede. Nele o profissional recebe, com antecedência, todas as informações sobre a estrutura de segurança da empresa.
No Black Box, o pentester não recebe nenhuma informação da empresa-alvo - o trabalho é “feito às cegas”. Então, realiza-se todo o processo do zero. Esse é o tipo mais fiel de pentest, porque funciona de forma muito semelhante a um verdadeiro ataque malicioso.
Esse tipo de Pentest é feito partindo de informações mínimas e específicas da empresa. Sendo assim, trata-se de um meio termo entre o White e o Black Box.
Nesse caso, o especialista faz o teste na rede interna da empresa. Assim, ele pode identificar os danos causados por funcionários insatisfeitos, por exemplo.
O especialista, ao realizar o Pentest externo, irá explorar a tecnologia externa da empresa - como os servidores da DMZ. Nesse contexto, o método será realizado de forma remota, ou seja, fora da corporação.
Com todas essas opções, é preciso identificar qual é a mais apropriada para o contexto da sua empresa. E, com a ajuda de uma consultoria especializada, tomar essa decisão pode ser mais fácil.
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