Antes mesmo que a tecnologia fosse parte integrante das nossas vidas, as empresas tinham uma forma de armazenar dados. Ou seja: ainda que fora da nuvem, a classificação de informações é uma prática muito mais antiga do que imaginamos.
Com a internet, a troca de dados ficou muito mais fácil e rápida. Por esse motivo, é importante tomar as medidas necessárias para garantir a segurança das informações, no intuito de evitar que elas sejam acessadas por hackers e sofram com malwares.
Com o armazenamento de um volume considerável de dados, fazer a classificação de informações se tornou um hábito essencial para as corporações. Mas, o que é, de fato, uma classificação de informação - e como ela pode ajudar a manter a segurança em TI?
Em suma, a classificação de informações diz respeito à definição de níveis de proteção que cada informação deve receber. Essa prática foi desenvolvida com o objetivo de reduzir vazamentos e acesso indevido a dados importantes.
O ato de classificar leva em consideração alguns requisitos do dado em questão, como valor, sensibilidade, requisitos legais e criticidade de cada arquivo para a empresa. Por exemplo: arquivos que detalham as questões financeiras devem receber um nível de proteção maior do que a lista com os números de telefone dos colaboradores.
A classificação de informações faz parte das exigências feitas pela ISO 27001, norma que tem como objetivo a adoção de hábitos e processos que diminuam os riscos inerentes à segurança da informação.
Pela regra não há determinação dos níveis necessários. Portanto, cabe à corporação definir o que mais se adequa à realidade dos dados. Não existe um critério ou quantidade de classificações a serem feitas, mas quatro grupos podem começar a guiar os processos da empresa. São eles: informações internas, públicas, confidenciais e restritas.
Esse tipo de classificação possui um baixo nível de confidencialidade, sendo sua maior preocupação a completude da informação.
Informações de uso interno são aquelas que não podem ser compartilhadas com pessoas fora da empresa mas, se isso acontecer, a corporação não terá grandes problemas.
Os dados públicos são aqueles que não precisam de proteção especializada contra vazamentos, já que são de conhecimento público. Todavia, assim como o nível anterior, é importante zelar pela integridade das informações.
Podemos dizer que o restrito é o nível médio de confidencialidade. Informações classificadas nesse grupo são importantes e, por isso, o acesso deve ser permitido apenas às pessoas autorizadas.
O nível confidencial é o mais alto das classificações de informações de TI. Nesse caso, os dados precisam ser rigorosamente protegidos. Isso porque, uma vez vazados, podem trazer grandes prejuízos - tanto financeiros quanto de imagem - à corporação.
Geralmente, esse grupo de classificação é protegido por criptografia.
A classificação da informação tem como o objetivo evitar que pessoas não autorizadas acessem dados confidenciais. Sendo assim, ela se torna essencial na luta contra o ataque de invasores e malwares.
É válido lembrar que, a classificação de informações não protege a informação em si - para tanto, é bom contar com ferramentas complementares. A classificação serve para ajudar o funcionário a entender se os dados podem ser compartilhados ou não com outros colaboradores ou organizações externas.
A classificação das informações é uma das principais aliadas da tecnologia da informação. Com ela, é possível obter uma maior segurança dos dados corporativos e manter a segurança de TI em dia.
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