O Data Center, se comparado ao corpo humano, é considerado o centro nervoso das organizações. É improvável que qualquer negócio que lide com dados e sistemas consiga sobreviver sem ele. O fato é que esse centro abriga todos os processos computacionais da empresa, tais como telecomunicações e fornecimento de energia.
Além disso, é no data center que ficam servidores e banco de dados que armazenam todas as informações geradas ou recebidas pela rotina corporativa. Por isso, precisam ter proteção contra incêndio, sistemas de resfriamento (para manter a temperatura estável) e localização estratégica para fácil acesso a redes de dados.
Nesse contexto, boa parte dos Data Center oferecidos no mercado possuem uma classificação própria, chamada de “Tier” – que significa camada, em inglês. Esse é um padrão mundial que indica o quanto o Data Center em questão está preparado para lidar com os problemas – e quão sólida é sua infraestrutura.
Tier é uma certificação realizada pelo Uptime Institute Professional Services, adotada desde meados da década de 1990 e aceita em mais de 40 países. O objetivo é classificar e mensurar o nível da infraestrutura, segurança e disponibilidade de um Data Center.
Tal certificação tem a finalidade de diferenciá-los levando em consideração sua infraestrutura, com base em classes crescentes de redundância, que variam de Tier I a Tier IV. Dessa forma, é possível comparar a funcionalidade, capacidade e a disponibilidade de cada centro de processamento de dados.
Só para ficar claro: entende-se como redundância a duplicidade de equipamentos com o objetivo de evitar o tempo de parada por falhas e manutenção. Assim sendo, quanto maior o nível de redundância, menor a probabilidade de paradas em caso de crise.
Como vimos, o padrão Tier é dividido em 4 camadas (I, II, III, IV) cuja finalidade é avaliar a performance do Data Center, verificando se ele oferece disponibilidade de processamento conforme as necessidades da organização.
A classificação mede o nível do serviço do sistema, sua performance, o tempo de funcionamento esperado pelo site e o nível de estabilidade do data center.
Veja como funciona essa divisão:
O primeiro nível do Data Center dispõe de condições básicas para atender a todos os equipamentos de TI da organização, sem obrigatoriedade de redundância na infraestrutura. No entanto, há algumas exigências nos no-breaks, sistemas de climatização completos, geradores e componentes de capacidade.
Nesse nível não há preocupação com os serviços processados. Dessa forma, o Data Center precisa ser desligado para o trabalho de manutenção. Além disso, os sites hospedados no serviço podem ser afetados pelas falhas de distribuição e capacidade.
O Tier I é mais indicado para pequenos negócios cujo processos de tecnologia são focados internamente.
A partir dessa classificação o Data Center começa a ter algumas preocupações com elementos redundantes, o que oferece um pouco mais de agilidade no sistema de manutenção e ajuda a reduzir impactos nos equipamentos por conta das falhas de distribuição. Mas, ainda assim, é necessário o desligamento de todo o sistema durante a manutenção.
Esse nível é voltado para negócios em que a criticidade é um pouco maior e não suportam a indisponibilidade durante o horário comercial.
O nível III é ideal para empresas que necessitam de suporte 24x7, em que quase todos os processos são automatizados. O Data Center possui redundância para qualquer manutenção preventiva sem que precise suspender as atividades.
O padrão IV é o único capaz de tolerar falhas de equipamento individual e interrupção de energia sem afetar as operações do site. Ele é completamente redundante nos circuitos elétricos, arrefecimento e rede.
Esse nível de Data Center possui alto custo de construção e operação, sendo destinado a negócios que exigem alto sigilo e 100% de disponibilidade.
Se sua empresa tem dúvida e não sabe qual nível de Data Center implantar, não se preocupe. Entre em contato com a 4Infra que vamos te orientar a respeito e fazer todo o projeto, para que o sistema atenda perfeitamente às suas necessidades.